Méliuz (CASH3) avalia captação de recursos para investir em Bitcoin

O Méliuz (CASH3) disse nesta segunda-feira (19) que avalia alternativas de captação de recursos como parte de sua estratégia voltada para investimentos em Bitcoin.
A empresa considera duas possibilidades principais: a emissão de títulos de dívida, conversíveis ou não em ações, e/ou a realização de uma oferta pública primária de ações ordinárias. Esta oferta poderá incluir bônus de subscrição como vantagem adicional, acrescentou.
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A companhia informou que engajou o BTG Pactual como coordenador de uma eventual oferta pública. O valor estimado da captação é de, no mínimo, R$ 150 milhões, podendo ser substancialmente ampliado com a inclusão de um lote adicional ou instrumento similar, a critério da empresa.
No entanto, o Méliuz destacou que nenhuma decisão definitiva foi tomada até o momento. A realização da oferta ou qualquer outra forma de captação dependerá de diversos fatores, como as condições dos mercados financeiro e de capitais, aprovações societárias e regulatórias, ambiente político e macroeconômico, além do interesse de investidores.
Na semana passada, acionistas da empresa aprovaram em Assembleia Geral Extraordinária a alteração do objeto social da companhia para contemplar, além das atividades atualmente exercidas, a possibilidade de realização de investimentos em Bitcoin como parte de sua estratégia de negócios.
Com isso, o Méliuz comprou cerca de 275 bitcoins por aproximadamente US$ 28,4 milhões, a um preço médio de US$ 103,6 mil por bitcoin. Somando à compra feita em março, a companhia agora possui 320 bitcoins, adquiridos a um preço médio de US$ 101,7 mil por bitcoin.