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Méliuz (CASH3) avalia listagem ‘alternativa’ nos EUA; ação sobe quase 200% no ano

20 maio 2025, 19:37 - atualizado em 20 maio 2025, 20:14
Méliuz
A ação sobe quase 200% no ano e vale R$ 694 milhões na bolsa (Imagem: Reprodução)

A Méliuz (CASH3) estuda a listagem das suas ações nos Estados Unidos, mas não na Nasdaq ou na Bolsa de Nova York (NYSE).

Segundo o documento enviado ao mercado, a companhia avalia entrar na OTC Markets, que atualmente opera um mercado acionário regulado para a negociação de mais de 12 mil valores mobiliários dos Estados Unidos e do exterior.

Diferentes das bolsas de Wall Street, em vez de serem negociadas em uma bolsa centralizada, as ações OTC são negociadas diretamente entre as partes — geralmente por meio de corretores ou plataformas eletrônicas.

Muitas ações OTC são de empresas menores, startups ou estrangeiras que não atendem aos requisitos de listagem das grandes bolsas.

Atualmente, os ativos são distribuídos em três segmentos de mercado, com base na qualidade e transparência das empresas: OTCQX Best Market, OTCQB Venture Market e Pink Open Market.

A brasileira mira a OTCQX Markets – o mais alto nível de governança e compliance entre os segmentos.

“A companhia acredita que sua listagem no segmento OTCQX Markets irá fortalecer a proximidade com investidores internacionais, ampliando a visibilidade de suas ações e potenciais operações financeiras na região”.

Outras brasileiras que já fizeram o movimento são WEG (WEGE3), Iochpe-Maxion (MYPK3) e Minerva (BEEF3).

Méliuz: Na crista da cripto

A Méliuz animou o mercado após acionistas da empresa aprovaram em Assembleia Geral Extraordinária a possibilidade de realização de investimentos em Bitcoin como parte de sua estratégia de negócios.

Com isso, o Méliuz comprou cerca de 275 bitcoins por aproximadamente US$ 28,4 milhões, a um preço médio de US$ 103,6 mil por bitcoin. Somando à compra feita em março, a companhia agora possui 320 bitcoins, adquiridos a um preço médio de US$ 101,7 mil por bitcoin.

E a empresa perece não querer parar. A companhia avalia alternativas de captação de recursos como parte de sua estratégia voltada para investimentos em Bitcoin.

A empresa considera duas possibilidades principais: a emissão de títulos de dívida, conversíveis ou não em ações, e/ou a realização de uma oferta pública primária de ações ordinárias. Esta oferta poderá incluir bônus de subscrição como vantagem adicional, acrescentou.

A ação sobe quase 200% no ano e vale R$ 694 milhões na bolsa.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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