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Méliuz (CASH3): Resultados guardam surpresas ou decepções ao mercado? Veja apostas de analistas

14 ago 2022, 15:42 - atualizado em 14 ago 2022, 15:42
Méliuz
Apesar de uma prévia operacional surpreendentemente positiva, a companhia deve reportar mais um trimestre de margens pressionadas (Imagem: Facebook/Méliuz)

O Méliuz (CASH3) divulgará nesta segunda-feira (15), após o fechamento do mercado, seu relatório de resultados do segundo trimestre de 2022.

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Apesar de uma prévia operacional surpreendentemente positiva, a companhia deve reportar mais um trimestre de margens pressionadas.

A Genial Investimentos estima margem Ebitda negativa de 23,3%, uma piora de 10 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2021.

A corretora também acredita que o Méliuz não sairá do prejuízo, que deve atingir R$ 13,6 milhões.

“Devemos observar uma queda de receita vinda do cartão co-branded, […] que não será compensada pela receita do cartão próprio”, acrescenta a corretora.

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A Genial acredita que o Méliuz começará a fazer receita oriunda dos cartões de débito e crédito a partir do terceiro trimestre do ano – e, mesmo assim, será pouco representativa.

“Apesar de ficarmos mais otimistas com o TPV (volume total de pagamentos) do co-branded, ainda acreditamos que esse descasamento deve pressionar ainda mais as margens da companhia no curto prazo, o que nos leva a acreditar que não veremos uma reversão do prejuízo de R$ 6,5 milhões auferidos pela companhia no primeiro trimestre de 2022″, dizem o analista Igor Guedes e o head de research e finanças Eduardo Nishio, em relatório divulgado a última semana.

A Genial projeta uma evolução na receita líquida, com crescimento em torno de 70% ano a ano, devido a uma desaceleração do TPV menor do que inicialmente esperado.

Em termos de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), a corretora não está muito otimista e trabalha com um resultado negativo de aproximadamente R$ 21,6 milhões.

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Prévia operacional

O Méliuz registrou um crescimento de 24% nas vendas totais do segundo trimestre de 2022 ante igual período de 2021, de acordo com a prévia operacional divulgada nesta quinta-feira (14).

GMV (volume bruto de mercadorias) da empresa, incluindo as operações do Promobit e da Picodi, totalizou R$ 1,41 bilhão entre abril e junho deste ano, contra um montante de R$ 1,14 bilhão de um ano antes.

Em relação ao primeiro trimestre de 2022, o volume de mercadorias vendidas encolheu 10%.

A companhia iniciou uma nova etapa com a criação do Cartão Méliuz a partir da aquisição do Bankly, plataforma de Banking as a Service que permite que qualquer empresa do mercado possa criar e escalar sua própria oferta de serviços financeiros. Desde o lançamento da conta digital, o Méliuz registrou 1,2 milhão de contas criadas.

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No cartão de crédito, a empresa atingiu um TPV (volume total de pagamentos) de R$ 7,6 milhões.

“Vale lembrar que ainda contabilizamos aproximadamente R$ 797,2 milhões de TPV no segundo trimestre de 2022 referente ao cartão co-branded”, destacou a companhia, no relatório de prévia.

Como a Genial, a XP Investimentos teve uma leitura positiva dos números operacionais.

Na avaliação da XP, mesmo com a deterioração de alguns indicadores, os números apresentados pelo Méliuz sinalizam a capacidade da companhia de crescer acima do mercado, apesar do cenário macroeconômico desafiador.

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Porém, a corretora acredita que a queda dos dados de GMV nas operações Brasil e Internacional na comparação trimestral deve continuar pesando nos papéis da empresa.

Após a prévia, o UBS BB cortou as estimativas de receita líquida e lucro líquido para 2022. A instituição passou a considerar um prejuízo de R$ 39,2 milhões no ano.

Para 2023, o UBS BB ainda considera um lucro de R$ 3,2 milhões à companhia. Ainda assim, o montante foi fortemente revisado para baixo, uma vez que as projeções dos analistas para o próximo ano giravam em torno de R$ 71,1 milhões.

O UBS BB também elevou as estimativas de despesas operacionais em 16% para 2022 e 27% para 2023.

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Ponto de inflexão

Na avaliação do Bank of America (BofA), o Méliuz deve reportar números ainda fracos nessa temporada de resultados, mas está em ponto de inflexão.

De acordo com a instituição, a companhia deve virar o jogo em breve, com o segundo semestre prometendo uma forte recuperação, uma vez que os novos produtos do ecossistema da empresa de tecnologia estão lançados e o Bankly totalmente integrado.

Assumindo a cobertura das ações com recomendação de compra, a Genial destacou que investir nos papéis da empresa tem seus altos e baixos, mas a ação ainda está atraente e vale a “montanha-russa de emoções”.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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