Mercado aguarda algum avanço do Brasil para acordo comercial; Fed deve manter juros no mesmo patamar

O mercado opera em compasso de espera nesta terça-feira (29), com a expectativa de que o Brasil consiga avançar em algum acordo comercial com os Estados Unidos. Se não houver mudanças, a tarifa de 50% deve começar a ser aplicada nesta sexta (1º).

No Giro do Mercado, a jornalista Paula Comassetto recebeu Enzo Pacheco, analista da Empiricus Research, para comentar sobre os destaques internacionais da semana, que envolvem acordos comerciais, decisões sobre juros e balanços operacionais.

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Enquanto o Brasil tenta acordo, as atenções do mercado americano estão voltadas para a reunião do Federal Reserve (Fed). Para a maioria absoluta do mercado, a instituição deve manter os juros entre 4,25% e 4,5%.

“A decisão já está tomada. Não vai ter nenhum corte de juros por parte do Fed. A grande questão vai ser o posicionamento do Powell em relação às próximas reuniões, sobretudo em setembro, após mais dados de inflação e emprego”, afirmou Pacheco.

No cenário corporativo, o destaque fica para a divulgação de resultados de quatro das sete magnificas: Meta, Amazon, Microsoft e Apple. O analista acredita que a Meta deve surpreender positivamente, com uso mais impactante da inteligência artificial (IA).

Amazon e Microsoft devem apresentar resultados positivos, enquanto Apple deve ter alguns pontos de atenção, como a dificuldade de ampliar o crescimento das margens.

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Enquanto isso, o presidente Donald Trump têm anunciado acordos com diversos países. A expectativa é que o prazo para negociações com a China seja estendido em mais 90 dias.

No Brasil, a manutenção da taxa Selic em 15% também está programada. A grande questão do momento é o eventual impacto da tarifa no dólar e, consequentemente, na inflação. Além disso, a medida deve impactar a atividade econômica brasileira.

O programa ainda abordou o desempenho dos mercados globais e outros destaques corporativos. Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.

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