Bolsas Europeias

Mercado amarga e bolsas europeias fecham em queda com tarifas de Trump; euro sobe

03 abr 2025, 14:41 - atualizado em 03 abr 2025, 14:41
Europa
(Imagem: REUTERS/Andrea Comas)

As ações europeias fecharam em queda nesta quinta-feira (3), impulsionadas pelas tarifas comerciais mais agressivas do que o esperado anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump na tarde de ontem (2).

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O Stoxx 600 caiu cerca de 2,7%, com perdas significativas em varejo, com destaque para as ações da Adidas com queda de 11% e para o transporte marítimo com a Maersk recuando 9,5%.

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O setor bancário também entrou em colapso, com uma queda de 5,6%, seguido pelo setor de tecnologia, que registrou perdas de 4,5%.

Já o setor automotivo, representado pelo índice Stoxx Autos, caiu  3,9% devido às tarifas de 25% do presidente norte-americano sobre veículos importados para os EUA, somadas às taxas já existentes sobre aço e alumínio.

O euro avançou 1,8% para ser negociado a US$ 1,1045, enquanto a libra esterlina foi vista pela última vez 0,8% mais alta contra o dólar, a US$ 1,3108.

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Confira o fechamento dos principais índices:

  • > FTSE 100 (Londres): -1,55%, aos 8.474,74 pontos.
  • > Índice DAX (Frankfurt): -3,08%, aos 21.700,36 pontos.
  • > Índice CAC 40 (Paris): -3,31%, aos 7.598,98 pontos.

A decisão de Trump de impor tarifas recíprocas sobre mais de 180 países e territórios, incluindo 20% sobre bens importados da União Europeia e 10% do Reino Unido, aprofundou o pessimismo nos mercados.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que está preparando medidas contra as tarifas, caso as negociações com os EUA fracassem. O presidente francês, Emmanuel Macron, por sua vez, pediu para que as empresas francesas interrompam investimentos nos EUA.

Enquanto isso, a maior rival econômica dos EUA, a China, foi atingida por uma nova tarifa de 34%, somando-se às tarifas existentes de 20%, elevando as taxas totais para 54%. A medida é vista como um duro golpe para as relações comerciais entre as duas potências.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
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