Economia

Mercado diminui rombo primário visto para 2020 a R$ 786,5 bi

17 dez 2020, 16:42 - atualizado em 17 dez 2020, 16:42
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Para 2021, os analistas ouvidos pelo Prisma agora veem déficit primário de 227,2 bilhões de reais (Imagem: REUTERS/Bruno Domingos)

Analistas consultados pelo Ministério da Economia voltaram a melhorar sua projeção para o déficit primário do governo central neste ano, distanciando-o, inclusive, do patamar projetado pelo governo, que é mais pessimista.

No mais recente boletim Prisma Fiscal, com estimativas coletadas até o quinto dia útil deste mês, a perspectiva passou a ser de um rombo primário de 786,5 bilhões de reais este ano, conforme mediana das expectativas, ante 844,8 bilhões de reais no mês passado.

O governo, por sua vez, estimou em novembro que o déficit primário do governo central ficaria em 844,6 bilhões de reais em 2020, num desequilíbrio histórico das contas públicas puxado pelos fortes gastos no enfrentamento à pandemia de coronavírus.

A meta para o governo central em 2020 é de déficit de 124,1 bilhões de reais, mas o governo não precisará cumpri-la em função do estado de calamidade pública pelo surto de Covid-19.

Para 2021, os analistas ouvidos pelo Prisma agora veem déficit primário de 227,2 bilhões de reais, ante 224,8 bilhões de reais do boletim de novembro.

Nesta semana, o Congresso aprovou Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com meta de déficit primário de 247,1 bilhões de reais para o governo central em 2021.

Ainda segundo o Prisma, a expectativa para a dívida bruta em 2020 caiu a 92,5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, frente a uma expectativa anterior de 94,5%.

Para 2021, analistas estimaram que a dívida bruta baterá em 92,35% do PIB, também abaixo do percentual de 95,45% calculado antes.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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