Mercado mira ‘rali de fim de ano’ e projeta aprovação de reformas após eleições de 2026
O “rali eleitoral” pode vir à tona mais cedo do que o esperado. Segundo Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, as pesquisas eleitorais mais recentes trazem um cenário positivo para os ativos de risco.
No Giro do Mercado desta segunda-feira (1º), apresentado pela jornalista Paula Comassetto, a especialista destacou que há candidatos de centro direita empatados tecnicamente ou até mesmo superando o presidente Lula em cenários de 2º turno.
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“Se a gente tiver uma eleição de um governo de centro-direita, teríamos um alinhamento histórico entre legislativo e executivo em termos de espectro político”, afirmou Quaresma, destacando a possibilidade de que esse cenário favoreça a aprovação de reformas.
“Uma nova reforma da previdência, uma nova reforma administrativa, mas principalmente uma reforma fiscal e orçamentária. Aí sim teremos uma compressão muito grande nesse prêmio de risco do nosso juro real de longo prazo, que é importante para precificarmos as ações”, disse a analista.
Para Quaresma, um rali de fim de ano também pode ser beneficiado do cenário macroeconômico mais favorável, com iminente corte de juros nos Estados Unidos, que deve abrir espaço para que o Banco Central comece a reduzir a Selic no Brasil.
“Se o primeiro corte (nos EUA) não acontecer em setembro, muito provavelmente vai acontecer em dezembro. Então o cenário base é de um rali de final de ano”, afirmou Quaresma.
No mercado de capitais, a analista ressalta que a queda dos juros favorece ações de empresas mais alavancadas, como Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) e cíclicas domésticas do varejo, como Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3).
O programa ainda abordou o desempenho dos mercados globais e outros destaques corporativos. Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.
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