Ativos de risco em alta com corte de juros nos EUA, enquanto dólar segue fraco; Analista vê combinação ideal para a bolsa brasileira

O cenário para os ativos de risco parece cada vez melhor. Para Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, a iminente decisão do Federal Reserve (Fed) de cortar os juros nos Estados Unidos em 0,25 pontos percentuais (p.p) deve se consolidar nesta semana.

No Giro do Mercado desta terça-feira (16), apresentado pela jornalista Paula Comassetto, a especialista destacou que a movimentação no cenário internacional deve beneficiar o mercado de capitais no Brasil.

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“O cenário é bom para ativos de risco, com dólar fraco. Isso é uma combinação quase ideal para mercados emergentes e, consequentemente, para a bolsa brasileira”, disse Quaresma.

De acordo com a analista, há boas chances de que o mercado brasileiro consiga sustentar o momento de alta, prolongando um rali de final do ano, sobretudo se houver uma sinalização de que a Selic pode começar a cair ainda em 2025. Quaresma projeta o início do ciclo de queda dos juros no Brasil em dezembro.

Além disso, o cenário político pode ser um gatilho positivo, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), defina o apoio a algum candidato que unifique a direita bolsonarista e a centro-direita.

Quanto ao mercado norte-americano, a especialista comentou a possibilidade de que as ações sofram alguma correção após bater as máximas históricas sucessivas vezes.

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“Depende da comunicação do Fed e o que ele vai sinalizar sobre os próximos passos”, disse Quaresma. “Existe o risco de reacelerar a inflação com as tarifas. É que a autoridade monetária está dando mais peso para o mercado de trabalho nesse momento.”

O programa ainda abordou o desempenho dos mercados globais e outros destaques corporativos. Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.

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