Internacional

Mercado espera que Inglaterra suba juro no 1º tri, mas movimento neste mês não está descartado

09 dez 2021, 9:04 - atualizado em 09 dez 2021, 9:04
Uma pequena maioria dos economistas esperava alta de 0,10% para 0,25% no juro em 16 de dezembro (Imagem: Reuters/John Sibley)

O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) vai esperar até o início do próximo ano antes de aumentar os custos dos empréstimos, mais tarde do que o esperado, enquanto aguarda mais informações sobre o impacto econômico da nova variante Ômicron do coronavírus, revelou uma pesquisa da Reuters.

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Numa sondagem em novembro, uma pequena maioria dos economistas esperava alta de 0,10% para 0,25% no juro em 16 de dezembro. Mas desde então o membro do BoE Michael Saunders, que votou por um aumento da taxa de juros no mês passado, disse que queria mais detalhes sobre a nova variante antes decidir como votar neste mês.

No mês passado, o BoE surpreendeu os mercados, que haviam previsto elevação do juro, ao deixar a taxa parada. Os preços de mercado agora mostram cerca de 50% de probabilidade de mudança no patamar dos custos dos empréstimos neste mês.

Na pesquisa de 6 a 8 de dezembro, 25 economistas disseram que a taxa de juros seria mantida em 0,10% na próxima semana, enquanto 21 previram aumento para 0,25%. Em novembro, a divisão era de 26 a favor de um aumento, contra 21 que não esperavam nenhuma mudança.

Considerando os participantes comuns nesta e nas pesquisas anteriores, uma pequena maioria –15 de 27– ainda esperava um aumento do juro neste mês.

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Mas o primeiro movimento provavelmente ocorrerá em fevereiro, quando o BoE publicar seu relatório trimestral de política monetária. Isso deixaria o BC inglês bem à frente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) – que não deve agir antes do terceiro trimestre – e de outros pares importantes.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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