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Mercado global pró-risco tem ajudado o Brasil, diz Fundo Verde

06 set 2017, 21:34 - atualizado em 05 nov 2017, 13:55

Trump

O Fundo Verde, do aclamado gestor Luis Stuhlberger, acredita que o Brasil tem se beneficiado em grande parte de um movimento global “pró-risco”, mostra o relatório da gestora enviado a clientes nesta quarta-feira (6) com o balanço de agosto.

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“O mercado global tem se mostrado extremamente resiliente e pró-risco nos últimos meses, mesmo com o aumento da tensão geopolítica”, explica o texto.

Segundo a análise, a maior surpresa deste ano talvez seja o fato que o desapontamento com a agenda do governo Trump esteja se refletindo integralmente no dólar em queda e nas taxas de juros longas mais baixas, e nada se reflita nos prêmios de risco de ações ou crédito.

“Lembrando o conceito do bull market in politics que usamos muito para o Brasil pré-impeachment, seria razoável esperar algum impacto nos valuation de ações e nos prêmios de risco, vindo da novela Trump. Nada disso apareceu até aqui”, explica o Verde.

Essa dinâmica, aponta a gestora, tem beneficiado o Brasil como uma das histórias privilegiadas dentro dos mercados emergentes.  “Há que se reconhecer que o crescimento recente se mostra melhor do que projetávamos, e isso ajuda”, aponta o relatório.

“Mas é razoável se perguntar se o FGTS não teve um papel primordial nessa dinâmica recente, e até que ponto as surpresas continuarão sendo positivas, particularmente comparada aos preços das ações, que subiram bastante ao longo de agosto”, questiona a análise.

Ações

Em outro relatório sobre o desempenho dos fundos, o Verde destacou o efeito da retomada da economia sobre os investimentos em Itaú, Bradesco e Lojas Americanas. Além disso, a gestora ressaltou o desempenho da Equatorial Energia, uma das maiores posições e que divulgou o resultado financeiro do segundo trimestre.

“Em linha com o que esperávamos, este resultado mostrou que os problemas operacionais que ela enfrentou nos trimestres anteriores, ocorridos após a implementação do sistema SAP, já estão ficando para trás. Com isso, apesar da empresa ser pouco influenciada pela retomada da economia, a ação também teve contribuição importante para o fundo no mês”, explica o Verde.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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