Consumo

Mercado interno dita o ritmo do boi e suporte de 10 dias atrás se perdeu de vez

26 nov 2020, 17:13 - atualizado em 26 nov 2020, 17:13
Carnes Boi Commodities
Consumidor doméstico está batendo de frente com a alta da carne bovina (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Qual ou quais componentes estão pegando pesado sobre o preço do boi ainda ficara mais claro na semana que vem, mas o fato é que a capacidade de reconversão da @ aos patamares de dias atrás se perdeu. Os R$ 300 provavelmente nunca mais.

Mesmo com as exportações tendo um bom novembro, o boi gordo cai seguidamente desde semana passada, mostrando que o mercado, agora, está sendo ditado pelo ritmo do Brasil.

Os negócios caíram muito com os frigoríficos retraídos, e até parados a depender de algumas plantas, porque estaria havendo possibilidade de eles trabalharem com bois a termo saindo de confinamento, e mesmo com animais próprios, ou a ponta consumidora está recusando o repasse pelo varejo.

Bem provável que seja o segundo fundamento pesando mais e dando folga para os compradores operarem com os bois saindo da engorda, que, em volume bem menor este ano, seriam suficientes para atender a fraca demanda.

Se até a carne suína está tendo freio no comércio e o recuo chegou na granja, por que não aconteceria com a bovina? De todo modo, semana que vem os frigoríficos teriam que se preparar para abastecimento do pagamento dos trabalhadores de dezembro, e se verá o comportamento.

O Cepea/Esalq perdeu 3% ontem, a R$ 278,30 em São Paulo, e deve ser arrastado para baixo novamente nesta quinta (26), a seguir os passos das outras referências de mercado.

A Scot viu desconto de R$ 2 na quarta sobre a terça e registrou, hoje, derretimento de R$ 5 no preço à vista, fechando em R$ 272, e para R$ 274, no prazo, ambos livres de imposto/taxa.

A Agrifatto concluiu sua pesquisa diária em menos 0,26% a @ na média de balcão das praças paulistas, que fecharam em R$ 275,89. Na véspera também registrou recuo, de 0,11%.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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