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Mercado nacional rejeita trigo modificado argentino

23 nov 2021, 10:30 - atualizado em 23 nov 2021, 10:30
Trigo
A importação e a comercialização de farinha de trigo geneticamente modificado (OGM) da variedade HB4 foram aprovadas no dia 11 deste mês pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) (Imagem: Pixabay/ybernardi)

As indústrias brasileiras de farinha de trigo e as de biscoitos, massas e pães industrializados afirmam que não vão comprar farinha argentina proveniente de cereal transgênico, mesmo após a liberação comercial do produto no Brasil, segundo entidades que representam as indústrias ouvidas pelo Estadão/Broadcast.

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A importação e a comercialização de farinha de trigo geneticamente modificado (OGM) da variedade HB4 foram aprovadas no dia 11 deste mês pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

Nenhum outro país autoriza a comercialização de trigo e seus derivados geneticamente modificados.

“Os moinhos não vão importar farinha transgênica para mescla com a nacional”, diz o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Rubens Barbosa. “As indústrias não têm interesse”, reitera o presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), Claudio Zanão. A compra de trigo e de farinha de cereal convencional do País vai continuar normalmente, segundo as entidades.

A Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), que representa as padarias, também lamentou o aval da CTNBio e afirmou que as mais de 70 mil padarias do País vão se mobilizar para boicotar qualquer compra e distribuição de farinha de trigo transgênico. “A decisão é prejudicial para o setor.” O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) também se manifestou contrário à aprovação. A Argentina responde por 85% do trigo importado anualmente pelo Brasil. As entidades dizem haver uma rejeição do consumidor ao item.

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O presidente da CTNBio, Paulo Barroso, disse que o trigo modificado é similar ao tradicional do ponto de vista da segurança alimentar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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