Mercado se divide em relação a expectativa para o Copom de hoje (18); Ibovespa opera de lado
O Comitê de Política Monetária (Copom) define nesta quarta-feira (18) o futuro da taxa Selic. Parte do mercado vê momento ideal para fim do aperto monetário, com manutenção dos 14,75%, enquanto outros defendem alta de 0,25 ponto percentual (p.p).
No Giro do Mercado, o jornalista Renan Dantas, editor assistente do Money Times, comentou as expectativas dos analistas em relação às decisões sobre os juros no Brasil e nos Estados Unidos, já que o Federal Reserve (Fed) também toma uma decisão hoje.
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A guerra entre Israel e Irã abala os mercados e deve repercutir na decisão do Fed. Com a escalada das tensões no Oriente Médio e uma possível participação dos EUA no conflito, a autoridade monetária deve manter o tom cauteloso e segurar os juros.
No Brasil, 61% dos investidores apostam na alta de 0,25 ponto percentual (p.p.) da Selic, enquanto 37,50% veem uma manutenção, segundo as Opções de Copom da B3. O BTG Pactual corrobora com a tendência, destacando a resiliência da atividade econômica.
Já em compilado feito pelo Money Times com economistas, 12 de 16 casas de análises esperam a manutenção. O Relatório Focus divulgado no início da semana também manteve a expectativa de que a Selic continue em 14,75%.
Destaques do Ibovespa
Na expectativa da decisão do BC, o Ibovespa (IBOV) opera de lado. Por volta das 13h, o principal índice da bolsa brasileira caía 0,09%.
O grande destaque do dia fica por conta da Embraer (EMBR3), que sobe mais de 3%, após anunciar um pedido da SkyWest para 60 aeronaves E175, com direitos de compra para 50 jatos adicionais. A empresa participa da Paris Air Show.
Entre as baixas, as petroleiras voltaram a cair nesta quarta, com ampla volatilidade devido a guerra no Oriente Médio. As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) caem mais de 1%, enquanto as ordinárias (PETR3) caem 0,9%.
O jornalista ainda comentou sobre os destaques da temporada de resultados no primeiro trimestre de 2025 (1T25). Para acompanhar o programa na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.
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