Mercados

Mercado tem muitas dúvidas para o cenário pós-eleitoral, revela pesquisa Warren

01 out 2022, 12:20 - atualizado em 01 out 2022, 12:20
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Incerteza fiscal e agenda de reformas estão entre as principais dúvidas do mercado financeiro, revela pesquisa da Warren com mais de cem agentes (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Na véspera do primeiro turno das eleições, o mercado está repleto de dúvidas sobre o que esperar a partir de segunda-feira (3). Independente de quem seja o vencedor nas urnas em outubro, as incertezas em relação à questão fiscal e à agenda de reformas seguem preocupando os investidores.

Para a equipe de alocação da Warren Investimentos, a regra do teto de gastos deve ser substituída por uma outra regra crível, que seja mais efetiva a partir de 2024 para comportar algum aumento de gasto social. Outras reformas também devem andar, como a administrativa e a tributária

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Pesquisa feita pela própria corretora com 113 agentes do mercado mostra que, para quase a metade dos entrevistados (48%), a principal dúvida é a definição da equipe econômica. 

Outro ponto de relevo é o “reconhecimento e a transição para um novo governo”, preocupação apontada por 23% dos pouco mais de cem respondentes. Ainda assim, a eleição no Brasil é entendida como o principal risco somente para 10%. 

Para os gestores consultados, o foco está mais na evolução do cenário externo, em meio ao aumento das taxas de juros e aos riscos de recessão

E os mercados?

Com isso, a Warren avalia que o melhor cenário para os ativos locais seria uma reeleição do presidente Jair Bolsonaro. É o que aponta 58% dos agentes de mercado que responderam à pesquisa da corretora. 

Nesse cenário, para 38%, o melhor ativo para se beneficiar de um cenário benigno de Brasil são as ações listadas na bolsa brasileira. E para 30% da amostra, o pior é comprar a moeda brasileira em relação ao dólar

No caso da renda fixa, as carteiras administradas pela Warren ampliaram o prazo dos títulos pré-fixados, antevendo cenário de “juro alto por mais tempo”. Já em títulos indexados à inflação, foi mantida a visão neutra.

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Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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