Mercado vê a China na gangorra das ações dos frigoríficos, além de estar no pacote de risco global

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Apesar do risco generalizado presente nos mercados globais e trazendo o Ibovespa abaixo dos 110 mil pontos, alguns analistas ouvidos por Money Times alinham a China contribuindo mais diretamente para volatilidade das  ações dos frigoríficos.

Marfrig (MRFG3) cede em torno de 1% (R$ 18,57), mas já chegou à máxima de 1,24% de recuo; o Minerva (BEEF3) entrou na tabela positiva, em 0,31% (R$ 13,11); e o JBS (JBSS3), também sob muita volatilidade, está em leve menos 0,10% (R$ 38,28), por volta das 14h35.

Embora a política de ‘zero covid’, voltando a imperar em algumas zonas chinesas, entra no pacote de aversão ao risco – em compartilhamento com a sinalização de aumento de juros pelo Fed -, já estava havendo alguns sintomas mais diretos sobre as exportações brasileiras.

As valorizações do real até o início da semana passada, em sequência ao mês anterior, ajudaram em uma pequena desaceleração dos embarques e receitas nos 11 primeiros dias úteis do mês contra o mesmo período de março, apesar de que com boa alta sobre março 21.

Cerca de 9 mil toneladas e US$ 53,3 milhões de média diária, ante 10,5 mil/t e US$ 61,5 milhões.

Ainda que os dados são gerais da corrente de exportação, a China sempre puxa as altas e os recuos em razão da sua grande vantagem na ponta importadora em relação a outros destinos.

Com a extensão do lockdown, que já impactava a entrada de carnes pelo porto de Xangai, o alerta de redução do consumo ficou mais presente.

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