Internacional

Mercosul quer que Nicarágua adote solução para o fim da crise política

18 dez 2018, 16:19 - atualizado em 18 dez 2018, 16:19
(José Cruz/Agência Brasil)

Os presidentes dos países que integram o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, que está suspensa temporariamente) cobraram hoje (18) da Nicarágua solução para a crise que atinge o país desde abril. Em comunicado, o bloco alertou que há uma deterioração da situação em decorrência da violência e repressão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os países do bloco expressaram sua preocupação “pelo agravamento da situação na Nicarágua “e reiterou” enfaticamente sua condenação dos atos de violência que causaram a perda de numerosas vidas”, diz o comunicado.

O texto menciona “a repressão sistemática e generalizada contra cidadãos [do país] e estrangeiros, especialmente desaparecimentos forçados e detenções arbitrárias perpetradas contra a população civil, incluindo defensores dos direitos humanos “.

Apelo

O documento também pede ao governo do presidente nicaraguense, Daniel Ortega, que “permita trabalhar livremente com os mecanismos nacionais, regionais e internacionais de proteção e promoção dos direitos humanos”.

Os países pedem ainda que Ortega busque “retomar sem demora o caminho do diálogo para encontrar uma solução pacífica e negociada, para devolver as pessoas Nicarágua o pleno gozo de seus direitos civis e de suas liberdades fundamentais”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Histórico

Desde 18 de abril, eclodiram protestos em várias cidades da Nicarágua. Os manifestantes querem a renúncia do presidente da República, o fim da repressão e da violência. As forças policiais tentaram conter os atos. Há registros de mortos, desaparecidos e feridos.

A estudante de medicina brasileira Rayneia Gabri3elle Lima, de 30 anos, foi morta no percurso entre o hospital no qual fazia residência médica e sua casa. Ela foi atingida por tiros. Um vigilante admitiiu ter matado a brasileira e foi condenado a 15 anos de prisão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
agencia.brasil@moneytimes.com.br
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar