Comprar ou vender?

Mesmo após saltar 395%, Aura (AURA33) ainda tem fôlego, diz XP

23 jun 2025, 11:48 - atualizado em 23 jun 2025, 11:48
Aura Minerals
(Imagem: reprodução)

A XP Investimentos revisou para cima suas projeções para a Aura Minerals (AURA33), elevando o preço-alvo da BDR para o final de 2025 para R$ 70, o que representa um potencial de valorização de 45,5% em relação ao último fechamento (R$ 48,11). A recomendação é de compra.

Com uma alta de 395% desde janeiro de 2024, os analistas avaliam que o desempenho da mineradora reflete o forte momento dos preços do ouro e estima que cerca de 60% da valorização da Aura nos últimos meses veio da disparada do metal. Além disso, o avanço nos projetos da companhia – como os projetos Almas, Borborema e Matupá – também ajudaram a destravar cerca de 30%.

Por fim, a expectativa pela listagem na Nasdaq, nos Estados Unidos, prevista para as próximas semanas, também ajudou em 10% da valorização.

Os analistas destacam que o plano de expansão inclui a entrega de novas minas, aumento de produção nas operações atuais e maior visibilidade com a listagem em bolsa nos EUA. A expectativa da XP é que a produção da Aura atinja 450 mil onças-troy (cada “onça” equivale a aproximadamente 31,1 gramas) de ouro nos próximos anos.

A oferta pública na Nasdaq, estimada em US$ 300 milhões, deve melhorar a liquidez da ação, hoje ainda limitada no mercado brasileiro.

“Mesmo com a forte valorização recente, vemos espaço para mais alta, sustentada pela combinação entre preços elevados do ouro, novas alavancas de crescimento e melhoria na liquidez das ações”, aponta o relatório.

Além disso, a XP estima que o investimento na Aura pode render 20,5% ao ano em dólar, o que é considerado um bom retorno. Mesmo após a forte alta, as ações ainda estão baratas na comparação com o potencial de lucro da empresa.

Por volta das 11h40 (horário de Brasília), AURA33 avançava 3,30%, cotada a R$ 49,73.



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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
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