Agronegócio

Mesmo com lotes a termo saindo, boi em Goiás e Mato Grosso está firme na alta

17 out 2019, 14:46 - atualizado em 17 out 2019, 14:58
Agropecuária Boi Gado
Mesmo a saída de confinamento não oferece folga aos frigoríficos na originação de bois (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Mato Grosso e Goiás observam a alta do boi dentro do mesmo cenário que cerca o setor em praticamente todos os estados. A escassez está dura e lotes a termo que estão saindo de confinamento não dão conforto aos frigoríficos. É acentuado o desbalanço com a demanda exportadora e até leve melhora do mercado interno, como atestam margens dos frigoríficos.

Negócios com boi comum a R$ 154,00 na região de Goiânia são normais, segundo o produtor Renato Espiridião, que, no entanto, registra que o valor se estabilizou esta semana com a leve andada das escalas de abate.

No Vale do Araguaia, Fabio Carneiro travou boi a R$ 158,00 em junho, que está saindo agora. Valor até em torno de R$ 10,00 acima do Cepea e balcão que o JBS e JBS ofertaram hoje, respectivamente R$ 149,00/prazo e R$ 145,00/vista e R$ 148,00/142,08. Os dois para boi comum.

De acordo com a lista da Aprova, dos produtores do Vale do Araguaia, o Minerva não abriu oferta nesta quinta (17).

“Tem frigorífico ligando atrás de boi, então acho que deve ter mais alta”, avalia Carneiro.

No outro Vale do Araguaia, o do Mato Grosso, Marcos Jacinto tem registros de altas semanais, “ainda devagar” de R$ 1,00 para boi comum. A @ negociada entre R$ 149,00 e R$ 150,00.

Ainda há espaço para subir um pouco, na medida em que o pecuarista vê uma “queda de braço” com os frigoríficos que ainda estão menos apertados, com as ofertas de semi-confinados e confinados. Boiada que vai acabando enquanto boi de pasto ainda vai demorar muito.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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