AgroTimes

Mesmo sem carne bovina BR, China compra menos proteínas globalmente. E os famosos estoques?

13 dez 2021, 9:58 - atualizado em 13 dez 2021, 9:58
China Carnes
Oferta de carnes importadas na China diminui e cria expectativa para este mês e o próximo (Imagem: Unsplash/@airamdatoon)

A China vai fechar o ano sem comprar mais carne bovina brasileira, o que ocorre desde setembro, e desacelerando as compras das outras proteínas animais, possivelmente mantendo o padrão de novembro em relação às suas importações de todos os fornecedores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De acordo com as autoridades alfandegárias chinesas, o recuo no mês passado de aquisições internas foi 12,6%, atribuído à maior oferta de carne suína local e a preços mais baixos.

Dezembro também tem menos dias úteis, pelo calendário do ocidental, o que também já garante embarques menores.

A dúvida é quanto à formação de estoques na China, visando o período de festas do Ano Novo Lunar, em fevereiro.

Geralmente no último trimestre, o gigante asiático recheava seus inventários, somando ao que já mantêm armazenado estrategicamente. Mas é ‘caixa-preta’, em termos de volume conhecido.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nestes últimos quatro meses, o cenário é totalmente atípico.

A carne bovina brasileira, embargada desde os casos da vaca louca, em 3 de setembro, está fora deste mercado, e vinha sendo o fiel da balança nas mesas chinesas desde que a crise sanitária do plantel de suínos reduziu drasticamente a produção doméstica.

As exportações totais de carne de boi caíram 47% em novembro, renovando as baixas de outubro, sob influência da ausência do maior importador.

Também no mês passado, houve recuo nas exportações gerais de proteínas suína (9,4%) e de frango (4,5%), embora os dados mostrem altas no acumulado do ano, e com ganhos em faturamento, sempre na comparação com 2020.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Quer ficar por dentro de tudo que acontece no mercado agro?

Editoria do Money Times traz tudo o que é mais importante para o setor de forma 100% gratuita

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar