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Meta, Disney e 3M vão desligar milhares de funcionários em nova onda de demissões

27 abr 2023, 18:27 - atualizado em 27 abr 2023, 18:27
Meta anunciou cortes de funcionários nesta semana
Meta, Disney e 3M anunciaram layoffs nessa semana. (Imagem: REUTERS/Arnd Wiegmann/File Photo/File Photo)

A Meta Platforms. (META;META34) anunciou que executará uma terceira rodada de demissões como parte da estratégia de corte de custos.

Segundo o CEO, Mark Zuckerberg, os desligamentos devem ocorrer em maio; a quantidade de pessoas afetadas não foi informada. Ao todo, 22 mil funcionários foram demitidos desde que a Meta começou a realizar os cortes em novembro.

Zuckerberg ratificou a mensagem de que esta será a última rodada de demissões e disse que “o ambiente de trabalho ficará mais estável”.

As empresas do setor de tecnologia vem recorrendo às demissões em massa para evitar a compressão das margens operacionais, uma consequência do ambiente de juros altos nos Estados Unidos. Ao todo, mais de 70 mil pessoas foram demitidas no setor de tecnologia.

Demissões já não são mais particularidade do setor tech

Além de Meta e Amazonque anunciou cortes na Amazon Web Services (AWS) nesta semana, empresas de outros setores começam a tocar estratégias de corte de custos. É o caso da química 3M (MMMC34;MMM) e da Disney (DIS;DISB34).

No caso da empresa do Mickey, a onda de demissões atingirá sete mil funcionários, com foco principal na divisão de parques e da emissora de esportes, ESPN.

A estratégia de cortes já havia sido anunciada pelo CEO, Bob Iger, durante a teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2022, ocorrida em fevereiro. A companhia almeja economizar US$ 5,5 bilhões com as demissões.

Já a 3M informou que pretende poupar US$ 900 milhões com a demissão de 6 mil funcionários em todo o mundo.

Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.