Metaverso: Casos de assédio sexual já estão sendo relatados, afirma BBC

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O avatar de uma pesquisadora de 21 anos foi assediado sexualmente na plataforma de realidade virtual Horizon Worlds, da Meta (antigo Facebook).

De acordo declaração de ativistas da organização de responsabilidade corporativa SumOfUs à BBC, a empresa de tecnologia de Mark Zuckerberg ainda não tem políticas de combate a esse tipo de violência.

Apesar de a agressão ter acontecido virtualmente, segundo especialistas, experiências como essa podem gerar traumas reais nos usuários.

Em resposta a episódios anteriores, a Meta (FB; FBOK34) restringiu as interações entre jogadores da plataforma, evitando eventuais “invasões” ao espaço pessoal dos internautas.

No episódio envolvendo a pesquisadora, seu avatar foi retirado do seu campo de visão e logo em seguida dois outros avatares masculinos passaram a fazer comentários sexuais e oferecer uma garrafa de bebida virtual a jogadora.

“Isso tem um impacto real nos usuários”, afirmou Vicky Wyatt, diretora de campanhas do SumOfUs, ao jornal britânico.

Apesar de o metaverso ainda ser um espaço em construção, onde bilhões de dólares estão sendo investidos mensalmente, a ausência de medidas para evitar agressões aos seus usuários pode fazer com que ele já nasça fadado ao fracasso.

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“Ao invés de se apressar para construir o metaverso no Facebook, estamos dizendo: Olhe, você precisa parar e olhar para todos os danos que estão causando em suas plataformas agora mesmo”, destacou Wyatt.

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