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MGLU3, BHIA3, CVCB3: Segurem as carteiras; Campos Neto e a turma do Fed vêm aí

10 dez 2023, 17:30 - atualizado em 11 dez 2023, 1:42
Selic
Por aqui, os investidores procuram por sinais sobre o ritmo de afrouxamento monetário do BC (Imagem: Pixabay)

A próxima semana deverá ser a mais importante de dezembro para os mercados. Roberto Campos Neto e diretores do Banco Central se reúnem para definirem os rumos da taxa básica de juros, a Selic.

Não bastasse isso, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, também se encontra, marcando mais uma Super-Quarta.

Por aqui, os investidores procuram por sinais sobre o ritmo de afrouxamento monetário do BC. Recentemente, Campos Neto alertou os mais otimistas de que o jogo da política monetária ainda não está ganho e há incertezas no ambiente.

Ele chegou a dizer que vê espaço para cortes de 0,50 pp na Selic, mas lembra que isso é válido “sempre duas reuniões à frente”.

Ou seja, até janeiro, a Selic deve ser reduzia a 11,25%. No entanto, Campos Neto destacou que, depois disso, os dirigentes do Banco Central precisam avaliar se vale a pena continuar com o ritmo ou reduzir o passo.

Já nos Estados Unidos, os investidores perderam o ânimo após a divulgação dos dados sobre o mercado do trabalho, medidos pelo payroll.

Atenção para as ações dos juros

Na bolsa, olho nas ações sensíveis aos juros, como varejistas e construtoras. Qualquer mudança de cenário, seja de otimismo ou de pessimismo, pode afetar diretamente essas companhias.

Já na última sexta, Magalu (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) caíram forte, refletindo um repique de alta das curvas futuras de juros.

De acordo com o analista gráfico Giba Coelho, da XP, MGLU3 está em tendência de alta no curto prazo e acima de R$ 2,35 projetaria de R$ 2,84 a R$ 3,64. Tem suportes em R$ 2,18 e R$ 1,93. Na sexta, a ação fechou em R$ 2,13.

Já BHIA3 está em tendência de baixa no curto prazo e abaixo de R$ 0,53 projetaria de R$ 0,48 a R$ 0,44. Tem resistências em R$ 0,56 e R$ 0,64. Na sexta, a ação fechou em R$ 0,51.

Outra ação volátil, CVC (CVCB3) está em tendência de alta no curto prazo e acima de R$ 3,92 projetaria de R$ 4,53 a R$ 5,52. Tem suportes em R$ 3,66 e R$ 3,35. O padrão de volume favorece a alta. O IFR sobrecomprado alerta realizações se perder R$ 3,66. Fechou a R$ 3,6 na última sexta.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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