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Milei completa 1 ano de governo: como está a economia na Argentina?

10 dez 2024, 16:52 - atualizado em 10 dez 2024, 16:59
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(Imagem: REUTERS/ Agustin Marcarian)

Completando 1 ano sob o governo de Javier Milei, nesta terça-feira (10), a Argentina se encontra em um cenário econômico menos inflacionado. Apesar disso, a pobreza no país disparou, atingindo mais da metade da população argentina.

Quando Milei assumiu a Casa Rosada, a Argentina possuía inflação de 12,8%, referente a novembro de 2023. Esse valor diminuiu drasticamente em um ano, registrando 2,7% em outubro, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

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A inflação acumulada de 2023 chegou a 211,4%, sendo a maior taxa anual desde a hiperinflação em 1990. Até outubro deste ano, contudo, a inflação acumulada chegou a 107,0%.

Vale lembrar que a inflação acumulada no ano é diferente da inflação interanual, que compara os preços de um mês com o mesmo mês do ano anterior. A inflação interanual da Argentina em outubro de 2024 foi de 193,0%. 

Pobreza dispara na Argentina

Apesar da freada na inflação, a pobreza no país aumentou em mais de 10 pontos percentuais, tanto para pessoas, quanto para famílias. No segundo semestre de 2023, os valores eram de 41,7% e 31,8%, respectivamente.

Neste ano, a porcentagem de indivíduos abaixo da linha de pobreza chegou a 52,9%, um aumento de 11,2 pontos percentuais. Já a porcentagem de domicílios abaixo da linha de pobreza atingiu 42,5%, o que equivale a um aumento de 10,7 pontos percentuais.

No total, o Indec registrou 15.685.603 pessoas vivendo em situação de pobreza na Argentina, representando 52,9% da população abrangida pela pesquisa. Vale ressaltar que os valores apresentados se concentram em 31 aglomerados urbanos e podem não refletir completamente a situação da pobreza no país.

De acordo com o instituto, o aumento da pobreza no país é um reflexo da alta inflação e do descompasso entre o aumento da renda e o custo de vida.

Como exemplo, o relatório mostra que a renda familiar aumentou em 87,8%. No entanto, tanto a cesta básica alimentar (CBA), quanto a cesta básica total, aumentaram 115,3% e 119,3%, respectivamente.

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Estagiária de Redação
Estudante da área de comunicação, cursando Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Ingressou no Money Times em 2024 como estagiária.
marcela.malafaia@moneytimes.com.br
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