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Milho atinge máxima de 8 anos em Chicago; soja tem rali por preocupações com oferta

06 maio 2021, 19:22 - atualizado em 06 maio 2021, 19:22
Milho
O contrato mais ativo do milho fechou em alta de 10,25 centavos de dólar (Imagem: REUTERS/Bryan Woolston)

Os contratos futuros do milho negociados em Chicago ampliaram um rali e superaram máximas de oito anos nesta quinta-feira, com o clima seco ameaçando os rendimentos da safra do Brasil, grande exportador do cereal, e mantendo o foco dos operadores na redução das ofertas globais.

A soja se aproximou de uma máxima de oito anos e meio alcançada na semana passada, apoiada pelo rali dos preços de óleos vegetais, enquanto o trigo também avançou.

As perdas da safra de milho do Brasil devido à seca poderiam levar a demanda por exportações para o mercado dos Estados Unidos, que já enfrenta estoques apertados, disseram analistas.

“Ainda está muito seco no Brasil”, afirmou Brian Hoops, presidente da corretora norte-americana Midwest Market Solutions. “A safra está em declínio”.

O contrato mais ativo do milho fechou em alta de 10,25 centavos de dólar, a 7,1875 dólares por bushel, após atingir o maior nível desde março de 2013, a 7,2250 dólares.

O milho para dezembro, que representa a safra que será colhida no outono dos EUA, avançou 20,75 centavos, a 6,2550 dólares por bushel, após cravar uma máxima contratual de 6,28 dólares.

O trigo fechou em alta de 8,75 centavos, a 7,5325 dólares por bushel.

O vencimento mais ativo da soja subiu 27,25 centavos, a 15,6950 dólares/bushel.

A soja para novembro, que representa a safra a ser colhida no outono, avançou 26,25 centavos, a 14,09 dólares o bushel, após tocar uma máxima de contrato de 14,1725 dólares.

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