Milho atinge máxima em um mês em Chicago com impulso do petróleo
Os contratos futuros do milho negociados na bolsa de Chicago subiram para uma máxima de um mês nesta quinta-feira (23), devido à força do mercado de petróleo, à firmeza dos mercados físicos de grãos nos EUA e à incerteza sobre o tamanho da safra americana, disseram os traders.
O milho dezembro subiu 5 centavos, fechando a US$4,28 por bushel, depois de atingir US$4,285, o maior valor do contrato desde 19 de setembro.
As compras técnicas se aceleraram no final da sessão, com o contrato de dezembro subindo acima dos US$4,25, um nível que atuou como resistência gráfica nas últimas semanas.
O petróleo bruto subiu cerca de 5% depois que os EUA impuseram sanções aos principais fornecedores russos, Rosneft e Lukoil, devido à guerra de Moscou na Ucrânia.
O milho, às vezes, segue as tendências dos futuros do petróleo, devido ao seu papel como a principal matéria-prima dos EUA para o etanol.
Os prêmios do milho se firmaram em algumas localidades do Meio-Oeste dos EUA nesta semana, refletindo a falta de ofertas dos agricultores e a incerteza sobre o tamanho da safra, devido a relatos de agricultores sobre rendimentos abaixo do esperado.
Os contratos futuros de soja subiram para uma máxima de um mês, impulsionados por um salto no petróleo bruto e com as esperanças de progresso nas negociações comerciais entre EUA e China, disseram traders.
A soja novembro fechou em alta de 10 centavos, a US$ 10,4475 por bushel, após atingir US$10,45, a maior cotação do contrato desde 19 de setembro.