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Milho despenca em Chicago com realização de lucros e dados baixistas do USDA

13 maio 2021, 20:29 - atualizado em 13 maio 2021, 20:29
Soja, Trigo e Milho
O milho para julho fechou em seu limite diário de queda, de 40 centavos de dólar, a 6,7475 dólares por bushel (Imagem: Pixabay)

Os contratos futuros do milho negociados em Chicago caíram mais de 5% nesta quinta-feira, pressionados por realizações de lucros –na esteira das máximas de vários anos atingidas recentemente– e por novos movimentos de venda, um dia após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) projetar os estoques domésticos do cereal em nível acima do esperado, disseram analistas.

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Os contratos futuros da soja e do trigo caíram bruscamente, também recuando de máximas de vários anos. “Hoje tudo diz respeito a uma correção esperada há bastante tempo em um mercado sobrecomprado“, afirmou o economista-chefe de commodities da StoneX, Arlan Suderman, em nota a clientes.

O milho para julho fechou em seu limite diário de queda, de 40 centavos de dólar, a 6,7475 dólares por bushel. O contrato julho da soja recuou 58,50 centavos, para 15,84 dólares/bushel, e o vencimento julho do trigo cedeu 28,25 centavos, a 7,0150 dólares o bushel.

O milho registrou as maiores perdas em base percentual, um dia após o USDA projetar os estoques finais do cereal em 2021/22 em 1,5 bilhão de bushels, acima da maioria das expectativas de analistas e também da marca de 1,257 bilhão de bushels esperada para o fim de 2020/21.

A cifra aliviou temores de um aperto nas ofertas de grãos, que haviam ajudado a levar o contrato julho do milho a 7,3525 dólares na semana passada, maior nível do contrato mais ativo desde março de 2013, em gráfico contínuo.

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“Obviamente as previsões do USDA carregam um peso importante”, afirmou Tobin Gorey, diretor de estratégias agrícolas do Commonwealth Bank of Australia. Ele acrescentou, porém, que “a maior parte do mercado vê esses números como otimistas”.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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