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Milho e soja futuros derretem após USDA rebaixar lavouras dos EUA, que atingem pior índice desde 1988

27 jun 2023, 9:00 - atualizado em 27 jun 2023, 14:25
Milho
Além da soja e milho, o mercado do trigo segue atento quanto à Rússia, já que o acordo de grãos do Mar Negro não deve ser renovado (Imagem: Pixabay/)

Por volta de 08h52 desta terça-feira, os contratos futuros do milho e da soja recuavam, após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduzir as lavouras em boas e excelentes condições do país.

Assim, neste horário, o milho tinha queda de 3,91%, aos US$ 5,65, enquanto a soja caía 1,55%, aos US$ 14,97. Já o trigo abriu em queda de 3,39%, aos US$ 7,13.

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O mercado do cereal segue atento às questões geopolíticas na Rússia, a medida que os agentes financeiros projetam o fim do acordo de grãos do Mar Negro.

O acordo, que expira em 18 de julho e não deve ser renovado, permite o escoamento da safra da Ucrânia.

Qualidades das lavouras nos Estados Unidos

Cerca de 51% das lavouras com soja nos Estados Unidos estavam entre boas e excelentes condições, uma redução ante os 54% da semana passada, ainda que em linha com o mercado esperava.

O USDA informou ainda que 35% das lavouras estão regulares e 14% em condições ruins ou muito ruins.

Já para o milho, a queda foi de 55% para 50% no percentual de campos em boas ou excelentes condições, abaixo da expectativa de 52% pelo mercado.

Dessa forma, o reporte indica que 35% dos campos em condições regulares e 15% em condições ruins ou muito ruins.

De acordo com o USDA, a qualidade das lavouras de milho e soja são as piores para essa época do ano desde 1988.

Naquele ano, o país registrou sua pior seca na história, que resultou em fortes quebras.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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