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Milho e soja tombam nesta sexta (12) após dados conservadores do USDA para o Brasil

12 jan 2024, 17:54 - atualizado em 12 jan 2024, 17:54
usda commodities
O trigo sentiu os reflexos das quedas acentuadas da soja e do milho após a divulgação do relatório do USDA; veja o fechamento das commodities (Imagem: REUTERS/Jorge Adorno)

Os contratos das principais commodities agrícolas fecharam em queda nesta sexta-feira (12) nas bolsas de Chicago (CBOT) e Nova York (ICE Futures) após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgar seu relatório de oferta e demanda.

O relatório indicou que a safra norte-americana de soja deverá ficar em 113,35 milhões de toneladas, enquanto a safra brasileira foi projetada em 157 milhões de toneladas, com corte de 4 milhões de toneladas sobre a estimativa anterior. Para a Argentina, a previsão é de produção de 50 milhões de toneladas, com alta de 2 milhões de toneladas.

“O USDA trouxe cortes para safra brasileira, contudo, veio dentro do que aguardávamos. Assim, o departamento foi conservador, com uma enorme safra para o Brasil e um aumento dos números para a Argentina”, explica Rafael Silveira, analista da Safras & Mercado.

Para o milho, a safra global 2023/24 foi projetada em 1.235,73 milhão de toneladas, acima das 1.222,07 milhão de toneladas indicadas em dezembro

Quanto ao trigo, o mercado sentiu os reflexos das quedas acentuadas da soja e do milho após a divulgação do relatório de oferta e demanda do USDA.

As cotações também foram pressionadas pela projeção acima do esperado para a produção e para os estoques mundiais do cereal.

Confira o fechamento para a soja, milho e outras commodities:

Cultura Vencimento Valor (US$) Variação (%) Variação (Cents)
Soja (CBOT) março/24 12,24 -0,99 -12,25
Milho (CBOT) março/24 4,47 -2,34 -10,75
Trigo (CBOT) março/24 5,96 -1,28 -7,75
Café (ICE) março/24 1,80 -2,17 -4,00
Açúcar (ICE) março/24 0,21 -0,68 -0,0015
Fonte: Safras & Mercado

 

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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