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Milho recua em Chicago com melhora das condições das lavouras nos EUA

08 jul 2025, 17:39 - atualizado em 08 jul 2025, 17:39
Milho frango soja
(iStock.com/lamyai)

Os preços futuros do milho ampliaram suas perdas na bolsa de Chicago nesta terça-feira (8), aproximando-se de uma mínima de 2025, já que a melhora nas classificações das lavouras dos EUA e as previsões de clima mais ameno alimentaram as expectativas de uma colheita abundante.

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A soja também caiu em direção a uma mínima de vários meses, já que as condições para safra dos EUA também indicam pressão da oferta, disseram os analistas.

Os comerciantes temiam que as disputas tarifárias com os principais parceiros comerciais pudessem prejudicar a demanda por safras dos EUA, em um momento em que se espera que os agricultores produzam grandes safras.

O presidente dos EUA, Donald Trump, ampliou sua guerra comercial global nesta semana ao anunciar uma tarifa de 50% sobre o cobre importado e tarifas mais altas sobre produtos de 14 países.

O Departamento de Agricultura dos EUA disse, após o fechamento do mercado na segunda-feira, que 74% da safra de milho do país estava em boas ou excelentes condições, um ponto percentual acima do registrado na semana anterior e o maior índice para esta época do ano desde 2018.

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Os futuros de milho terminaram em queda de 6,50 centavos, a US$4,1425 o bushel. Mais cedo, chegaram a US$ 4,1325, aproximando-se de uma mínima de oito meses de US$ 4,0225, atingida no final de junho.

A soja terminou em queda de 3,25 centavos, a US$ 10,175 o bushel.

O clima tem sido amplamente favorável para ambas as culturas, e o Commodity Weather Group disse que a falta de calor extremo deve limitar o estresse maior nas próximas semanas. As grandes colheitas dos EUA se somariam à produção abundante do exportador rival, o Brasil.

O trigo caiu 0,75 centavo, terminando a US$5,4775 por bushel.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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