Milho recua em Chicago pressionado por trigo argentino barato para ração
Os contratos futuros de milho negociados na bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta segunda-feira (15), pressionados pelo trigo argentino barato para ração, o que poderia reduzir a demanda pelo cereal dos EUA, disseram os operadores.
Uma grande colheita de trigo na Argentina ameaça competir com o milho como insumo para ração.
A empresa estatal chinesa Cofco International estava carregando o primeiro carregamento comercial de trigo argentino com destino à China, informou a empresa, abrindo uma nova rota comercial.
A fraqueza dos futuros do milho também foi parte de uma ampla liquidação nos mercados agrícolas e de energia, disseram os analistas de mercado.
Eles observaram que os fundos tinham construído uma posição líquida comprada nos futuros do milho de Chicago em meados de novembro, deixando o mercado propenso a movimentos de liquidação de posições compradas.
O contrato março do milho fechou em queda de 1 centavo, a US$4,3975 por bushel.
Durante a sessão, o contrato mais ativo caiu para uma mínima de US$4,3675 por bushel, o menor preço desde 15 de novembro.
Já os contratos futuros de soja em Chicago atingiram o menor nível em sete semanas nesta segunda-feira, em meio a uma ampla liquidação nos mercados agrícolas, à medida que os operadores continuavam a reduzir sua exposição ao risco devido às preocupações com o ritmo das exportações americanas e às expectativas de uma safra brasileira volumosa, disseram analistas de mercado.
O contrato janeiro da soja fechou em queda de 5 centavos, a US$10,7175 por bushel, o menor preço desde 30 de outubro. Durante a sessão, o contrato mais ativo chegou a cair para US$10,67, o menor nível desde 27 de outubro.
O trigo encerrou em queda de 1,6%, a US$5,2075 o bushel.