Mercados Futuros

Minério de ferro recua com dados fracos da China

17 jul 2023, 9:15 - atualizado em 17 jul 2023, 9:15
China, Minério de ferro
Minério de ferro.  (Imagem: REUTERS/Stringer)

Os contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Cingapura e Dalian recuaram nesta segunda-feira (17) em relação às máximas de vários meses alcançadas na sessão anterior. Investidores avaliam uma série de dados econômicos da China contra as esperanças de mais estímulos.

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O contrato de minério de ferro para setembro mais negociado na Dalian Commodity Exchange, da China, encerrou as negociações diurnas com queda de 0,9%, a 832,5 iuanes (US$ 116,05 ) por tonelada métrica, após atingir uma máxima de quatro meses na sessão anterior.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência para agosto caiu 1,7%, a US$ 112,3  por tonelada métrica, depois de subir por quatro sessões consecutivas até atingir uma máxima de três meses na sexta-feira.

A economia da China cresceu em um ritmo frágil no segundo trimestre, embora o dado anual tenha sido ajudado pelos efeitos de base de comparação, mostraram dados divulgados nesta segunda-feira.

Para junho, a produção industrial superou as projeções com um aumento de 4,4% em relação ao ano anterior, com a produção de aço bruto registrando alta de 1,1% no comparativo mensal e crescimento de 0,4% no comparativo anual.

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Ainda assim, as vendas de imóveis caíram acentuadamente em junho em relação a maio, o ritmo mais rápido deste ano, enquanto o investimento retraiu na casa dos dois dígitos.

Dados da última quinta-feira (13) mostraram que as exportações da China caíram na maior taxa em três anos em junho.

Os preços do minério de ferro foram impulsionados pelos comentários do vice-governador do Banco Popular da China, Li Guoqiang, de que a política monetária no segundo semestre do ano seria “direcionada e vigorosa”, disse a ANZ Research em nota.

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“Qualquer estímulo pode levar a uma demanda adicional para reposição de estoques, com os estoques de aço caindo 12% no comparativo anual no início de julho”, acrescentou a ANZ.

Enquanto isso, o calor extremo e a crescente demanda por energia na região de Sichuan impactaram a produção de aço, assim como a de cimento e alumínio, disse a Westpac em nota.

*Com informações da Reuters

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Estagiária
Estudante de jornalismo. Foi redatora durante um ano, trabalhando com hard news. Escreve sobre tecnologia, economia, política e empresas.
laura.santos@moneytimes.com.br
Estudante de jornalismo. Foi redatora durante um ano, trabalhando com hard news. Escreve sobre tecnologia, economia, política e empresas.