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Minerva (BEEF3) lidera quedas no Ibovespa nesta quinta (8); veja o que fazer com as ações agora, segundo analistas

08 maio 2025, 16:10 - atualizado em 08 maio 2025, 17:34
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(Foto: Minerva Foods)

Após a divulgação do balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), as ações da Minerva Foods (BEEF3) configuraram entre as principais quedas na bolsa. Nesta quinta-feira (8), BEEF3 encerrou as negociações com queda de 7,69%, a R$ 5,16.



Apesar de reportar um lucro líquido de R$ 185 milhões e reverter o prejuízo no comparativo anual, alguns analistas encontraram um cenário nada fácil pelo caminho pelo caminho.

O BTG Pactual avalia que os números revelaram que há menos gado disponível, o que reduz a produção, aumenta os custos e pressiona as margens de lucro da companhia. Desta forma enxergam esses pontos negativos como um “neutralizador” dos positivos.

Os analistas do Santander reiteram que os volumes fracos expõem desafios operacionais para a companhia. A Minerva embarcou 210 mil toneladas de carne bovina do Brasil no 1T25, número 10% abaixo da projeção do banco e quase 20% abaixo do consenso de mercado.

“O desempenho fraco foi influenciado pela desaceleração nas operações já existentes e pelo ritmo mais lento que o esperado na integração das plantas recém-adquiridas”, relatou o banco.

Entre os principais desafios elencados pelos analistas estão os preços abaixo da média, baixa utilização da capacidade produtiva e acesso limitado a mercados internacionais. Os profissionais também avaliam que o ciclo pecuário no Brasil e o alto nível de alavancagem continuam a pesar sobre as perspectivas, mesmo com o avanço das novas aquisições.

Apesar disso, o Santander avalia que a Minerva o guidance positivo para 2025, que sugere um potencial de alta frente às estimativas atuais, tanto da casa (cerca de R$ 51 bilhões) quanto do mercado.

No entanto, a falta de detalhes sobre premissas-chave — como preços, câmbio e contribuição da divisão de trading — limita a visibilidade sobre essa projeção.

Ambas as casas possuem recomendação neutra para a ação com preço-alvo em R$ 7,00, pelo Santander, e R$ 10,00, pelo BTG.

O BB Investimentos, por outro lado, manteve a sua recomendação de compra, com preço-alvo em R$ 9,00. Para os analistas, as expectativas para a companhia seguem positivas, com avanços na integração dos novos ativos, manutenção da demanda externa por carne bovina e redução da alavancagem financeira ao longo dos próximos trimestres.

“Até incorporarmos o novo guidance de receita divulgado pela companhia e a subscrição privada das ações ora em curso, mantemos nosso preço-alvo para o final de 2025” avalia o banco.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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