Mini-índice fica praticamente estável e dólar futuro avança 0,80%

O mini-índice (WINV25), ou Ibovespa futuro, encerrou esta quarta-feira (24) praticamente estável, em leve queda de 0,06%, aos 147.587 pontos.
Segundo a análise técnica do BTG Pactual divulgada hoje mais cedo, há uma barreira de resistência para o mini-índice nos 148 mil pontos. O seu estouro, porém, levaria a uma continuidade do movimento de alta, com primeiro alvo em 150.230.
Os suportes dinâmicos estão próximos dos 147 mil pontos, enquanto o suporte principal, que baliza a tendência de alta, está na média de 200 períodos, em 144.800.
Já o dólar futuro para outubro avançou 0,82%, negociado a R$ 5,335, acompanhando o fortalecimento da moeda americana no exterior.
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A análise técnica, contudo, ainda aponta para a continuidade da tendência de baixa. As principais resistências estão agora em 5.350 e 5.400, enquanto o próximo alvo de queda está em 5.215.
No exterior, o DXY, que mede força do dólar frente a uma cesta de moedas de países desenvolvidos, subiu 0,66%, aos 97.854 pontos.
Inviestidores operam mini-índice com cautela
Do lado fundamentalista, o mercado repercutiu nesta quarta-feira as declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que adotou um tom cauteloso ao falar sobre cortes de juros nos EUA.
Apesar disso, os investidores ainda precificam mais duas reduções da taxa básica até o fim do ano.
Em Nova York, os principais índices acionários encerraram em queda, pressionados tanto pela fala do Fed quanto pelo desempenho fraco das big techs.
Com uma quarta-feira de indicadores esvaziada, investidores se posicionaram para o IPCA-15 de setembro e o Relatório de Política Monetária do Banco Central, que serão divulgados na quinta-feira (25), seguidos de coletiva do presidente do BC, Gabriel Galípolo.
Nos Estados Unidos, também saem nesta quinta-feira dados de auxílio-desemprego e do PIB.