Mini-índice recua 0,50%, em movimento de realização; dólar futuro também cai

O mini-índice (WINV25), ou Ibovespa futuro, encerrou esta sexta-feira (12) em queda de 0,50%, aos 144.140 pontos, interrompendo a sequência positiva que havia levado o contrato a testar máximas históricas e em um movimento de realização de lucros.
Apesar da queda, a análise técnica do BTG Pactual de hoje trouxe que a tendência de curto prazo permanece positiva, com todas as médias móveis inclinadas para cima e atuando como suportes dinâmicos.
Segundo análise técnica do BTG Pactual desta sexta-feira (12), a tendência de curto prazo permanece positiva, com todas as médias móveis inclinadas para cima e atuando como suportes dinâmicos.
O próximo alvo relevante está em 146.700, enquanto os suportes imediatos estão em 144.180 (próximo do patamar atual) e, posteriormente, na média de 200 períodos, em 141.500.
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O dólar futuro para outubro também recuou, com baixa de 0,70%, negociado a R$ 5,374. Mais cedo, os analistas do BTG destacaram que o ativo tinha voltado a testar a importante região de suporte nos 5.400 pontos — agora superada. Isso abre espaço para alvos em 5.200 e 5.000.
Fed e cenário externo
As atenções seguem voltadas ao Federal Reserve (Fed), que pode anunciar na próxima semana o primeiro corte de juros em nove meses.
Ontem, os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA somaram 263 mil, acima das expectativas de 235 mil.
O dado reforçou a percepção de desaceleração da economia e derrubou os yields dos Treasuries, aumentando a convicção de que o Fed deve reduzir a taxa básica em 0,25 ponto percentual já em setembro.
Política e retaliações dos EUA pesam no mini-índice
No Brasil, o mini-índice também refletiu os desdobramentos da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo STF. Apesar do risco de novas medidas comerciais dos EUA, nenhuma retaliação imediata foi anunciada.
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, chegou a dizer que os EUA “responderão adequadamente a essa caça às bruxas”, mas sem detalhar ações.
“O mercado esperava alguma retaliação mais forte de Donald Trump, mas não saiu nada”, comentou Vitor Oliveira, sócio da One Investimentos.
Mais cedo, o IBGE divulgou que o setor de serviços cresceu 0,3% em julho frente a junho, a sexta alta mensal consecutiva. Na comparação anual, a expansão foi de 2,8%, acima da expectativa de 2,6% dos economistas.