Day Trade

Mini-índice sobe 0,45% e dólar futuro recua 0,48%, de olho em Fed

16 set 2025, 18:57 - atualizado em 16 set 2025, 18:57
mini índice trade
Imagem: Adobe Stock

O mini-índice (WINV25) ou Ibovespa futuro, fechou esta terça-feira (16) em alta de 0,45%, aos 145.450 pontos, acompanhando o otimismo do mercado antes da decisão do Federal Reserve (Fed). Já o dólar futuro para outubro caiu 0,48%, encerrando a sessão a R$ 5,3140.

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Ontem (15), o mini índice já tinha quebrado o recorde anterior, chegando aos 145.805 pontos. Segundo a análise técnica do BTG Pactual, o viés para o índice segue positivo no curto prazo.

Os analistas destacam que é natural uma correção tática até o suporte dos 143.000 pontos, sem que isso altere a tendência de alta. Todas as médias móveis seguem com inclinação positiva, e o próximo alvo projetado está em 147.700.

Enquanto isso, o dólar futuro (WDOV25) acelerou a queda. O time do BTG Pactual indica ainda a possibilidade de uma recuperação tática de curto prazo, mas o viés vendedor permanece. O próximo alvo de queda projetado está em 5.300.

  • ESPECIAL COPOM: Acompanhe a decisão de juros no Brasil e nos EUA ao vivo a partir das 18:30, é só clicar aqui:

Fed ajuda mini-índice e dólar futuro

No exterior, o DXY — índice que mede a força do dólar contra seis moedas — caiu 0,69%, a 96,67 pontos, ampliando a pressão de baixa sobre a moeda americana.

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Os investidores mantêm a leitura de que o Federal Reserve deve anunciar nesta quarta-feira um corte de 0,25 ponto percentual nos juros, atualmente no intervalo de 4,25% a 4,50%. O resultado da reunião será seguido das projeções econômicas e da coletiva do presidente Jerome Powell.

A leitura de que o Fed cortará sua taxa de referência em pelo menos 25 pontos-base na quarta-feira continuou conduzindo a baixa dos rendimentos dos Treasuries e, consequentemente, a uma do dólar.

Isso se traduziu também na nova queda do dólar ante o real, em meio à percepção de que juros mais baixos nos EUA e ainda elevados no Brasil reforçam a atratividade do mercado brasileiro.

Também no Brasil, o IBC-Br, prévia do PIB, mostrou retração de 0,5% em julho frente a junho, terceira queda mensal seguida, reforçando o sinal de desaceleração da economia.

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Com a combinação de juros menores nos EUA e economia local desacelerando, as taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) recuaram em bloco.

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