Mini-índice sobe 0,61% e testa resistência dos 148 mil pontos; dólar futuro cai

O mini-índice (WINV25), ou Ibovespa futuro, encerrou esta segunda-feira (29) em alta de 0,61%, aos 147.289 pontos, renovando máximas históricas ao longo do pregão.
Para a retomada da força compradora, segundo a análise técnica do BTG Pactual, seria necessário que o Ibovespa futuro voltasse a operar acima dos 147 mil, rompendo a região dos 148 mil — o que até aconteceu pela manhã, mas, depois, o mini-índice encontrou uma resitência.
Se ele superar os 148, para o banco, 0 ativo abre espaço para buscar o próximo alvo em 151.220.
O mini-índice segue abaixo das médias de 21 e 50 períodos no gráfico de 60 minutos, e uma correção até a média de 200, em 145.100 pontos, não desconfiguraria a tendência de alta no curto prazo.
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Já o dólar futuro para outubro caiu 0,63%, cotado a R$ 5,3210, acompanhando o movimento da moeda americana no exterior.
A análise aponta que a tendência de baixa no curto prazo permanece válida enquanto não houver rompimento dos 5.550. Nos próximos dias, a expectativa é de um possível teste na região dos 5.400, antigo suporte que agora atua como resistência. Esse patamar será decisivo: caso seja rompido, pode sinalizar o fim da pressão vendedora.
Mini-índice e dólar futuro reagem ao cenário nacional e internacional
No câmbio internacional, o DXY — que mede o desempenho do dólar frente a seis moedas fortes — caiu 0,21%, a 97.940 pontos.
O mercado também acompanhou o risco de paralisação do governo norte-americano (shutdown). O presidente Donald Trump sinalizou que se reunirá com líderes democratas e republicanos para tentar chegar a um acordo antes do prazo final desta terça-feira (30). Além disso, Trump apresentou um plano para encerrar o conflito na Faixa de Gaza, fator que também esteve no radar dos investidores globais.
No cenário doméstico, investidores reagiram a novas falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante a Conferência Itaú Macro Vision, em São Paulo.
Haddad reafirmou o compromisso do governo com as metas fiscais: “A meta da LDO está sendo perseguida com todo o esforço. Para 2026 vai ser igual”, disse.