Mini-índice tem leve queda, de 0,11%, enquanto dólar futuro sobe 0,18%

Imagem: Adobe Stock

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O mini-índice (WINV25), ou Ibovespa futuro, encerrou esta terça-feira (9) em queda de 0,11%, aos 143.635 pontos, em meio à cautela dos investidores diante do cenário político em Brasília e da expectativa pelo IPCA de agosto, que será divulgado nesta quarta-feira (10).

Já o dólar futuro para outubro avançou 0,18%, cotado a R$ 5,4615.

Apesar do recuo, a análise técnica do BTG Pactual desta terça-feira (9) apontou que o viés comprador permanece no curto prazo. Os analistas destacaram que, mesmo com a queda, o ativo testou a média de 50 períodos como suporte e pode voltar a ganhar tração compradora.

Para confirmar a continuidade do movimento de alta, será necessário o rompimento do topo anterior, o que acionaria um pivô de alta com objetivo em 146.870 pontos.

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Julgamento de Bolsonaro no STF pesa no mini-índice

O foco do mercado esteve no Supremo Tribunal Federal (STF), que retomou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus por tentativa de golpe de Estado.

O relator Alexandre de Moraes abriu a votação pela condenação, seguido pelo ministro Flávio Dino, que também votou pela culpabilidade. Moraes afirmou não haver dúvidas de que houve tentativa de golpe e destacou que o julgamento se concentra na autoria do episódio.

Há receios de que o desfecho do processo leve a novas retaliações comerciais dos Estados Unidos, já que, em julho, o presidente norte-americano Donald Trump impôs uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, citando justamente o julgamento como uma das razões.

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Inflação e cenário externo

Além da questão política, o mercado acompanhava com expectativa a divulgação do IPCA de agosto, índice oficial de inflação, que deve balizar as apostas sobre a trajetória da Selic.

Já no exterior, em Nova York, o S&P 500 subiu 0,27% e renovou máxima de fechamento. A alta foi apoiada pela revisão para baixo nos dados de emprego dos EUA, o que reforçou a expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) para sustentar o crescimento econômico.

No exterior, o DXY, aos 97,769 pontos, que mede o desempenho da moeda frente a uma cesta de divisas globais, avançou 0,38%.

Para o dólar futuro, a análise técnica aponta que o ativo segue operando abaixo das médias móveis, que atuam como resistências dinâmicas. O preço pode voltar a testar o suporte em 5.410, e a perda desse patamar abriria espaço para novas quedas.