Internacional

Míssil intercontinental da Coreia do Norte pode ter falhado durante voo, dizem autoridades

03 nov 2022, 8:30 - atualizado em 03 nov 2022, 8:30
Míssil
O ministro da Defesa japonês, Yasukazu Hamada, disse que o governo perdeu o rastro do míssil sobre o Mar do Japão, levando-o a corrigir seu anúncio de que havia sobrevoado o Japão (Imagem: REUTERS/ Heo Ran)

A Coreia do Norte disparou vários mísseis balísticos nesta quinta-feira, incluindo um possível míssil balístico intercontinental (ICBM) que provocou um alerta para moradores em partes do centro e norte do Japão em busca de abrigo.

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Apesar de um alerta inicial do governo de que um míssil havia sobrevoado o Japão, Tóquio disse mais tarde que isso estava incorreto.

Autoridades da Coreia do Sul e do Japão disseram que o míssil pode ter sido um ICBM, que são as armas de maior alcance da Coreia do Norte, e são projetadas para transportar uma ogiva nuclear para o outro lado do planeta.

Autoridades sul-coreanas acreditam que o ICBM falhou em voo, informou a agência de notícias Yonhap, sem dar detalhes. Porta-vozes dos ministérios da Defesa de Coreia do Sul e Japão se recusaram a confirmar o possível fracasso.

O ministro da Defesa japonês, Yasukazu Hamada, disse que o governo perdeu o rastro do míssil sobre o Mar do Japão, levando-o a corrigir seu anúncio de que havia sobrevoado o Japão.

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O vice-almirante reformado e ex-comandante da frota da Força de Autodefesa Marítima do Japão Yoji Koda afirmou que a perda de rastreamento de radar apontava para um lançamento fracassado.

“Isso significa que em algum ponto da trajetória de voo houve algum problema com o míssil e ele realmente se desfez”, disse ele.

Embora a ogiva tenha caído no mar entre a península coreana e o Japão, os destroços estariam viajando em alta velocidade e ainda podem ter passado pelo Japão, acrescentou Koda.

A Coreia do Norte teve vários testes de ICBM fracassados ​​este ano, de acordo com autoridades sul-coreanas e norte-americanas.

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Os Estados Unidos condenaram o lançamento do ICBM da Coreia do Norte, disse o porta-voz do Departamento de Estado Ned Price em comunicado. “Este lançamento é uma clara violação de várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, declarou ele.

Também demonstra a ameaça das armas ilegais de destruição em massa e programas de mísseis balísticos da Coreia do Norte, acrescentou Price.

Os lançamentos ocorreram depois que Pyongyang exigiu que os Estados Unidos e a Coreia do Sul interrompam os exercícios militares em larga escala, dizendo que tal “imprudência e provocação militar não podem mais ser toleradas”.

Afirmou que uma recente enxurrada de lançamentos de mísseis e outras atividades militares foram um protesto contra esses exercícios.

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Os aliados estão realizando um dos maiores exercícios aéreos de todos os tempos, com centenas de aviões de guerra sul-coreanos e norte-americanos, incluindo caças F-35, realizando missões simuladas 24 horas por dia.

Após o lançamento do ICBM nesta quinta-feira, os aliados concordaram em estender os exercícios que estavam programados para terminar na sexta-feira, disse a Força Aérea da Coreia do Sul em comunicado.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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