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Mobileye, divisão de carros autônomos da Intel (INLC34), entra com pedido de IPO

09 mar 2022, 18:43 - atualizado em 09 mar 2022, 18:43
Mobileye Intel
Mobileye, da Intel, em evento de tecnologia em Nevada, nos EUA (Imagem: Shutterstock/Yugong Luo)

A Mobileye, subsidiária de carros autônomos e sistemas de navegação da Intel (INTC; INLC34), entrou com pedido confidencial junto à Comissão de Valores Mobiliários (Securities and Exchange Commission — SEC, na sigla em inglês) dos EUA para abertura de seu capital.

O IPO da empresa é parte de sua estratégia para captação de novos investimentos e expansão de sua atuação no mercado de autos.

Em comunicado oficial, a Mobileye declarou que o número de ações a serem oferecidas, assim como a faixa de preço, ainda não foram determinadas. A companhia espera iniciar seu processo de oferta pública logo após a revisão dos termos enviados para SEC.

Sediada em Israel, a empresa foi comprada pela Intel em 2017 por cerca de US$ 15 bilhões. Desde então apresentou rápido crescimento e bons resultados.

Em 2021, a receita da Mobileye ultrapassou US$ 1,4 bilhões, um aumento de 40% em relação ao ano anterior.

Além dos carros autônomos, a companhia israelense também desenvolve sistemas de apoio ao condutor que já foram incorporados em mais de 188 modelos e em mais de 100 milhões de veículos desde 2017.

Com foco em uma indústria ainda em expansão, o IPO da Mobileye é o primeiro passo da Intel em direção a um segmento do mercado automobilístico já visado por outras grandes empresas de tecnologia.

A Waymo, do Google, por exemplo, já iniciou testes com SUVs autônomos nos EUA em agosto do ano passado. Tesla e Argo – apoiada pela Ford e Volkswagen, Cruise, da General Motors, e Zoox, da Amazon, são alguns outros players importantes no setor.

Apesar da novidade recente, especialistas acreditam que um IPO bem-sucedido poderia elevar o valor de mercado da Mobileye para algo em torno dos US$ 50 milhões – um excelente valor para o desenvolvimento de suas atividades comerciais, assim como novos projetos de inovação e tecnologia.

Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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