BusinessTimes

Modelo de parceria para Angra 3 deverá ser definido em dezembro

26 nov 2019, 17:21 - atualizado em 26 nov 2019, 17:26
Angra 3 será a terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis (RJ) (Imagem: Divulgação/Flickr)

O modelo de parceria com o setor privado que permitirá a retomada da construção da usina nuclear de Angra 3 deverá ser definido em dezembro, disse hoje (26) o assessor da Diretoria Técnica da Eletronuclear, Roberto Travassos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Esse parceiro potencial tem que ter comprovada experiência internacional na construção de usinas nucleares, deve ter acesso a recursos e trazer novos financiamentos”, afirmou Travassos, em palestra no 5º Seminário sobre Energia Nuclear: Aspectos Econômicos, Políticos e Ambientais, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Ontem (25), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o modelo de negócios para Angra 3 deverá ser apresentado nas próximas semanas.

“O BNDES está trabalhando junto com o PPI [Programa de Parcerias de Investimentos] e acreditamos que, numa questão de semanas, podemos apresentar esse modelo para o mercado”, disse, após participar do seminário Perspectivas e Desafios para a Infraestrutura Brasileira, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

Angra 3

Angra 3 será a terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis (RJ). Segundo a Eletronuclear, quando entrar em operação comercial, a nova unidade com potência de 1.405 megawatts, será capaz de gerar mais de 12 milhões de megawatts-hora por ano, energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com Angra 3, a energia nuclear passará a gerar o equivalente a 50% do consumo do Estado do Rio de Janeiro.

Mais de 60% da Usina de Angra 3 foi construída, a um custo de quase R$ 10 bilhões. Para concluir a obra faltam mais R$ 15 bilhões em investimentos, que devem vir do parceiro privado, que será selecionado a partir da definição do modelo. A previsão é que as obras sejam retomadas em 2020 e concluídas em 2026.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
agencia.brasil@moneytimes.com.br
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar