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Moderadamente, fundos seguem recomprando soja ‘da baixa’ à espera de referências fundamentais

27 jun 2022, 7:39 - atualizado em 27 jun 2022, 7:45
Soja, Paranagua
Mesmo tímida, a China precisará somar novas compras de soja, estima-se no mercado (Imagem: Reuters/Rodolfo Buhrer)

A recompra de posições que se viu na soja na sexta continuou nas operações desta madrugada de segunda (27) em Chicago, depois das intensas liquidações até quinta.

Os fundos fugiram em massa das commodities nos dias anteriores, proporcionada pela aversão ao risco global, e testam ajustes, inclusive com apoio do dólar index em queda e futuros de ações nos EUA em alta agora, à espera de que os fundamentos voltem esta semana.

Há novos ganhos moderados nesta passagem, 7h39 (Brasília), no agosto, agora o contrato driver, de 0,60%, a US$ 15,30, e também no penúltimo vencimento do ano, o setembro, 0,30%, a US$ 14,52.

Há pontos em aberto e o mercado está sem muitas referências, porém.

O USDA apresenta na quinta seu novo relatório de área nos Estados Unidos, com análises preliminares apontando perda na soja e ganho no milho, tanto como em sentido inverso se vê algumas projeções.

Quanto à demanda, a China esteve praticamente ausente na última semana, mesmo com a queda livre das cotações, estando bem forrada pelas aquisições anteriores.

No entanto, as estimativas, baseadas nas necessidades tradicionais do país, indicam que os chineses terão que voltar às compras de maiores volumes, ainda que a margem de processamento do farelo esteja muita baixa para as indústrias locais.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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