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Mosaico: esqueça os resultados e a queda de 6% das ações; empresa tem muito a entregar

18 maio 2021, 17:43 - atualizado em 18 maio 2021, 17:43
Zoom, Mosaico
A queda, no entanto, não muda as perspectivas da companhia, afirma a XP em relatório enviado a clientes (Imagem: Facebook/Zoom)

A Mosaico (MOSI3) reportou um tombo de 68% no lucro ajustado nos resultados no primeiro trimestre. Os números assustaram os mercados, e as ações desabaram 6,83% nesta terça-feira (18), a R$ 19,91.

A queda, no entanto, não muda as perspectivas da companhia, afirma a XP em relatório enviado a clientes.

“Apesar do desempenho fraco de receita, isso já era esperado enquanto a companhia trouxe indicações e iniciativas positivas para os resultados dos próximos trimestres dado que o GMV tem apresentado uma recuperação gradual”, afirmaram os analistas Danniela Eiger, Gustavo Senday e Thiago Suedt.

O indicador somou R$ 1 bilhão, alta de 28,7%, puxado pelo maior volume de visitas convertidas em intenções de compra (leads) e novo patamar de preços dos produtos com maior participação no mix.

Além disso, a equipe afirma que a empresa entregou um forte pipeline de inovação – com o lançamento das plataformas de cashback, cupons e descoberta, serviços financeiros e marketplace do BTG (BPAC11).

“O forte ambiente competitivo entre as empresas de e-commerce favorece o posicionamento da Mosaico dado que ela gera tráfego para essas plataformas”, dizem.

Do lado negativo, as vendas tiveram performance fraca, com o trimestre ainda impactado pela piora do preço/mix.

O analista da Guide Investimentos, Luis Sales, também destaca a receita expressiva do GMV, além do maior número de usuários, o que deve beneficiar os próximos resultados da empresa.

“Há expectativa de um aumento do consumo interno com o progresso da campanha de vacinação, o que também poderá beneficiar a empresa”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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