Motiva (MOTV3), ex-CCR, avança em negociações para venda de aeroportos

A Motiva (MOTV3), antiga CCR, informou ao mercado a contratação do Itaú Unibanco e da Lazard como assessores financeiros para a potencial transação de venda dos ativos aeroportuários que tem sob administração.
Segundo o fato relevante divulgado na noite de domingo (18), o processo está em fase de negociações não vinculantes, ou seja, sem obrigação de exclusividade para a companhia ou suas afiliadas.
Com isso, a empresa deve ser desfazer dos 17 aeroportos que administra no Brasil, indo de encontro com a estratégica de reciclagem de capital anunciado pela companhia. Segundo a Motiva, o processo conta com a participação de diversos interessados.
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O 1T25 da Motiva
O anúncio de mais um passo nas negociações vem após a companhia reportar lucro líquido ajustado de R$ 539 milhões no primeiro trimestre de 2025, expansão de 20,2% sobre o desempenho de um ano antes.
A companhia, que atua em rodovias, ferrovias e aeroportos, apurou um desempenho operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 2,36 bilhões, crescimento de 14% sobre o resultado do primeiro trimestre de 2024.
A Motiva teve receita líquida, também ajustada, de R$ 3,73 bilhões, crescimento de 7,2% no período.
Segundo o presidente-executivo, Miguel Setas, o balanço do primeiro trimestre marcou os “melhores resultados já registrados em nossa história” para o período e “reforçam o acerto da estratégia e renovam confiança na trajetória que estamos seguindo”.
*Com informações da Reuters