Economia

Motorista de Uber terá de pagar INSS

16 maio 2019, 10:25 - atualizado em 16 maio 2019, 10:28
Uber
O governo federal publicou ontem o Decreto 9.792, que trata da inscrição de motoristas de aplicativos na Previdência Social (Imagem: Instagram do Uber)

Por Arena do Pavini

O governo federal publicou ontem o Decreto 9.792, que trata da inscrição de motoristas de aplicativos na Previdência Social. Eles serão incluídos no Regime Geral da Previdência como contribuintes individuais.

Os trabalhadores nesses serviços, denominados “transporte remunerado privado individual”, são segurados obrigatórios da Previdência desde 2018. O Decreto detalhou a forma como essa inclusão deve se dar, bem como exigências e procedimentos.

O Decreto também previu que os motoristas de aplicativos (como Uber, 99Taxi, Lyft e outros) podem de se inscrever como Microempreendedores Individuais (MEI). Mas, para isso, devem se enquadrar nas exigências dessa categoria, como não ter rendimentos acima de R$ 81 mil por ano. Nessa alternativa, a contribuição ao INSS seria equivalente a 5% do salário-mínimo vigente.

A responsabilidade de realizar a inscrição é do próprio motorista. O Decreto orienta que o procedimento seja realizado “preferencialmente pelos canais eletrônicos de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS”

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A contribuição pode ser de 20%, 11% e 5% (no caso da inscrição como MEI) calculado sobre um valor de até R$ 5.839,45 que é o teto do benefício

A contribuição pode ser de 20%, 11% e 5% (no caso da inscrição como MEI) calculado sobre um valor de até R$ 5.839,45 que é o teto do benefício. Caso o trabalhador deseje ter uma aposentadoria no valor superior a um salário-mínimo, a alíquota a ser escolhida deve ser a de 20%.

As empresas responsáveis pelos serviços ou aplicativos poderão solicitar a comprovação, cuja responsabilidade é do motorista. Mas as companhias poderão obter dados sobre a inscrição no Cadastro Nacional de Informações Sociais juntamente à Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev).

Conforme o Decreto, a fiscalização ficará a cargo das prefeituras e do Governo do Distrito Federal.

As informações são da Agência Brasil.

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