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Movida “cala” críticos, dobra venda de seminovos e mercado aplaude

06 nov 2019, 23:49 - atualizado em 06 nov 2019, 23:49
Movida
O lucro líquido da empresa de aluguel e venda de carros seminovos cresceu 45,8% e chegou a R$ 60 milhões (Imagem: Gustavo Kahil/ Money Times)

A Movida (MOVI3) enviou uma forte mensagem aos críticos da sua administração e revelou um lucro líquido muito superior ao esperado pelo mercado no terceiro trimestre de 2019.

O lucro líquido da empresa de aluguel e venda de carros seminovos cresceu 45,8% e chegou a R$ 60 milhões, enquanto o Ebitda, medida de lucro operacional, avançou 60,6% e ficou em R$ 191,8 milhões. Ambos são recordes para a empresa.

“O terceiro trimestre da Movida envia uma mensagem poderosa sobre sua execução comercial e deve ajudar a reduzir o risco sobre o caso de investimento”, avaliam os analistas Renato Mimica e Lucas Marquiori, do BTG Pactual.

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“O volume de 14,5 mil carros vendidos é compatível com o tamanho atual da frota”, explica a empresa (Imagem: Gustavo Kahil/ Money Times)

A receita líquida de o segmento de seminovos expandiu 93,1%, sendo uma contribuição do aumento de 82,7% no volume e 5,4% no preço médio. O Ebitda ficou negativo em R$ 2,7 milhões, que é o melhor resultado desde o IPO.

“O volume de 14,5 mil carros vendidos é compatível com o tamanho atual da frota e demonstra um giro saudável”, afirma a empresa em seu relatório de resultados.

Número de carros vendidos X preço médio do carro vendido (R$)

“Acreditamos que os esforços da companhia em aprimorar a eficiência e manter o giro da frota em níveis saudáveis estão gerando resultados sequencialmente melhores”, explica a analista da XP Investimentos, Bruna Pezzin.

Outro destaque do balanço foi o forte crescimento no Gestão e Terceirização de Frotas (GTF). A receita líquida cresceu 35,6% em razão da adição de 9,4 mil carros operacionais no período.

Veja a íntegra do balanço:

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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