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Movida: dados apontam para fortes resultados no quarto trimestre; ação pode disparar 48%

11 jan 2021, 14:33 - atualizado em 11 jan 2021, 14:34
Movida
Segundo os analistas Victor Mizusaki e Ricardo França, que assinam o documento, o lucro líquido recorrente do quarto trimestre pode chegar a R$ 114 milhões (Imagem: YouTube/Movida Aluguel de Carros)

Os dados operacionais da Movida (MOVI3), divulgados mais cedo, demostram que a empresa terá um quarto trimestre de fortes resultados, prevê a Ágora em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (11).

Segundo os analistas Victor Mizusaki e Ricardo França, que assinam o documento, o lucro líquido recorrente do quarto trimestre pode chegar a R$ 114 milhões, alta de 35% ante o ano anterior, superando as estimativas de R$ 71 milhões da corretora e R$ 78 milhões do consenso.

“Os fortes resultados operacionais preliminares do quarto trimestre, com a divisão de aluguel de carros reportando uma taxa de utilização da frota de 84,4% e preços de aluguel diário de R$ 84,6 devem eliminar o ceticismo do mercado de que o lucro líquido de R$ 163 milhões foi impulsionado pela reversão parcial da redução no valor recuperável da frota”, afirmaram.

Além disso, eles lembram que a empresa aprovou a distribuição de R$ 44 milhões em juros sobre o capital próprio para 2020, o que aponta para números robustos.

A Ágora manteve a recomendação de compra das ações da Movida, com preço-alvo de R$ 30, antes em R$ 27, potencial de valorização de 48% em relação ao fechamento da última sexta-feira (8).

“A ação está sendo negociada a 16,4 vezes o preço sobre o lucro estimado para 2021, um deságio de 58% sobre a média do setor”, concluem.

Por volta das 14h12, os papéis da Movida saltavam 4,58%, a R$ 21,02.

Números

Segundo a prévia operacional, o destaque ficou com o segmento de locação de veículos, que inclui o aluguel a pessoas físicas e a gestão de frotas terceirizadas. Os R$ 500,8 milhões gerados pelas locações marca um aumento de 9,6% sobre o quarto trimestre de 2019.

A venda de automóveis seminovos, contudo, não apresentou o mesmo desempenho, com uma queda de 9,9% na comparação, somando R$ 489,8 milhões.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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