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Movida entrega resultados fortes e ações estão com desconto de 40%; hora de comprar?

28 abr 2021, 16:22 - atualizado em 04 maio 2021, 0:32
Movida
A terceira maior empresa do setor viu o seu lucro subir 97,8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado (Imagem: Divulgação/Movida)

A Movida (MOVI3) passou por cima da segunda onda da Covid e entregou mais um resultado forte no primeiro trimestre, provando a resiliência das locadoras de automóveis, já demonstrada no ano passado.

A terceira maior empresa do setor viu o seu lucro subir 97,8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, para R$ 109,5 milhões. O número ficou 7% acima das expectativas do BTG.

Apesar disso, a receita líquida caiu 20%, indo a R$ 804,9 milhões, 7% abaixo das projeções do banco.

“Indicamos que não houve ajustes pontuais neste trimestre, embora a base de comparação anual tenha sido poluída devido a impactos positivos pontuais no ano passado. Excluindo esses, o crescimento no ano teria sido ainda maior”, afirmaram os analistas Lucas Marquior, Fernanda Recchia, Ricardo Cavalier e Luiz Temporini.

Com as cifras, a alavancagem aumentou ligeiramente para 3,2 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda dos últimos 12 meses, ante 2,7 do último trimestre.

A equipe do banco vê a Movida negociada a atrativos 14,6 vezes o preço sobre o lucro de 2021 e 8,1 vezes o EV/Ebitda (que mede o valor da empresa), 40% e 28% de descontos para as médias do setor, respectivamente.

Aluguel de carros brilha

De acordo com o Safra, o segmento de aluguel de carros (RAC) foi o destaque nos números. A receita líquida cresceu 12% no ano, para R$ 365 milhões.

“O aumento de receita da RAC foi impulsionado principalmente por conta do salto de 14% no número de aluguéis diários, para 5 milhões, que aumentou em 4,1 pontos percentuais”, afirma o analista Luiz Peçanha.

Por outro lado, a receita de seminovos caiu 51% por conta da redução de 62% no número de carros vendidos, para 5,3 mil, mas parcialmente compensado pelo aumento de 29% no preço médio dos veículos vendidos, o que levou a uma margem Ebitda recorde de 13,2%.

A Ágora também destaca a adição líquida de 4.145 carros no primeiro trimestre.

“Conforme comprovado pela recuperação mais rápida do que o esperado, sua história de crescimento de longo prazo está bastante intacta, combinando expansão da frota e melhor execução para fechar o gap em relação a seus principais pares”, argumenta o BTG.

Veja as recomendações:

Corretora Recomendação Potencial de alta Preço-alvo
Ágora Compra 73% R$ 30
BTG Compra 44% R$ 25
Safra Compra 29% R$ 22,50

 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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