Mercados

Vazamento na bolsa: Um post no Instagram, um tombo de 11%

12 dez 2023, 15:51 - atualizado em 12 dez 2023, 16:03
Movida
A ação, que chegou a tombar 11%, caia 4% por volta das 15h

As ações da Movida (MOVI3) tombaram nesta terça-feira (12) após uma foto de uma postagem de um colaborador vazar nas redes sociais com projeções de lucro bem abaixo do esperado pelo mercado.

Na imagem, é possível ver uma projeção anual de R$ 210 milhões, o que ficaria aquém das estimativas da Ativa (R$ 390 milhões) e das do mercado (mediana da Refinitiv aponta para R$ 415 milhões).

“É metade do que é esperado”, afirmou um gestor se referindo ao lucro da empresa. O gestor, ouvido pela Reuters, pediu para não ter o nome citado e acrescentou que tal número deve ter uma série de ajustes, como depreciação.

A ação, que chegou a tombar 11%, caia 4% por volta das 15h.

Movida responde

Em fato relevante publicado nesta terça-feira (12), a Movida afirmou que números sobre os resultados da companhia para 2024 não devem ser considerados como projeções ou guidances financeiros.

A companhia explicou que entre os dias 5 e 6 de dezembro foram distribuídos com as equipes operacionais “termos de compromisso” com metas gerenciais simplificadas para melhor comunicação.

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“Os números constantes neste termo são gerenciais e possuem simplificações, não refletindo a realidade contábil da companhia e, portanto, não devem ser consideradas como projeções ou guidances financeiros”, afirmou a Movida em comunicado.

Esses números, citou a companhia, desconsideram, entre outros itens, operações com instrumentos financeiros derivativos, bem como a curva de depreciação de ativos e as tendências da curva da taxa básica de juros no Brasil.

Com Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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