Internacional

Museu do Louvre reabre as portas 3 dias depois de roubo histórico de joias

22 out 2025, 12:34 - atualizado em 22 out 2025, 11:55

Três dias depois do roubo que abalou Paris, o Museu do Louvre voltou a abrir as portas para turistas nesta quarta-feira (22).

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Porém, a Galeria de Apolo, onde ficam os Diamantes da Coroa Francesa, continua interditada. 

Foi ali que, no último domingo (19), um grupo de ladrões mascarados entrou e saiu em menos de dez minutos, levando oito joias reais — entre elas, peças que pertenceram às rainhas Maria Amélia, Hortênsia e à imperatriz Eugénie, esposa de Napoleão Bonaparte.

O roubo no Louvre

Segundo a BBC, o ataque começou às 9h30 da manhã. Os criminosos usaram um caminhão com escadas mecânicas para acessar uma varanda próxima ao Rio Sena. Com um disco de corte elétrico, abriram uma janela no primeiro andar e invadiram o museu.

Poucos minutos depois, os alarmes dispararam, mas o grupo já havia fugido — em scooters, cruzando o centro de Paris.

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Na pressa, deixaram para trás uma única peça: a coroa imperial da imperatriz Eugénie, encontrada danificada, mas recuperável.

O valor do roubo é estimado em 88 milhões de euros (cerca de R$ 549,6 milhões), mas o dano histórico é incalculável, segundo as autoridades francesas.

Os criminosos seguem foragidos, e as joias continuam desaparecidas.

As joias da Coroa Francesa, no Museu do Louvre. Foto: Divulgação

“Falhamos”, admite o governo

O ministro da Justiça, Gérald Darmanin, admitiu publicamente as falhas de segurança: “Falhamos”.

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Mais de 100 investigadores participam das buscas pelas joias, em uma corrida contra o tempo antes que sejam desmontadas ou derretidas para serem vendidas no mercado ilegal.

O presidente Emmanuel Macron exigiu uma aceleração das medidas de segurança no Louvre, e o diretor do museu, Laurence des Cars, prestará depoimento nesta quarta ao Senado francês.

O episódio reacendeu um debate antigo: o sucateamento da segurança nos museus da França. Em junho, funcionários do Louvre haviam feito greve, denunciando a falta de pessoal e a escassez de recursos para proteger as obras. 

A paralisação aconteceu poucos meses após o governo francês anunciar um plano de reforço orçamentário em janeiro, que incluiria verbas para melhorias na segurança do museu.

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O mistério do alarme do Louvre

Mas como os ladrões conseguiram agir com tanta precisão em um dos museus mais vigiados do planeta — e serem imediatamente interceptados?

Um relatório preliminar, obtido pela BBC, indica que um terço das salas do Louvre não tinha câmeras de segurança ativas e que o sistema de alarme mais amplo da Galeria de Apolo não disparou.

Mas a visão não é consenso. O Ministério da Cultura afirma que o alarme geral do museu funcionou e que os protocolos de emergência foram seguidos.

*Com informações da BBC, AP, Reuters e CNBC

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