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Musk já não é o homem mais rico do mundo

13 dez 2022, 11:46 - atualizado em 13 dez 2022, 11:47
Elon Musk
Elon Musk perdeu o posto de homem mais rico do mundo (Wikimedia Commons)

Elon Musk já não é o homem mais rico do mundo, mostra o ranking em tempo real da revista Forbes.

Após oscilar quatro vezes entre a primeira e a segunda posição, o CEO do Twitter se estabilizou na vice-liderança, atrás agora de Bernard Arnault, CEO da companhia de artigos de luxo LVMH. O empresário francês possui uma fortuna estimada em US$ 183,6 bilhões.

De toda forma, Musk, que tem uma fortuna atual de US$ 181,3 bilhões, permanece próximo da liderança e tem uma distância considerável para o terceiro colocado, o indiano Gautam Adami, que possui participação em seis empresas de capital aberto que levam o seu nome.

Jeff Bezos, da Amazon, e o megainvestidor Warren Buffett fecham o top 5 do ranking, com US$ 113,8 bilhões e US$ 108,1 bilhões, respectivamente.

O brasileiro melhor colocado na lista de ricaços continua sendo Jorge Paulo Lemann, com US$ 15,9 bilhões.

O efeito Tesla

A perda do título de homem mais rico do mundo vem na esteira do derretimento da ordem de US$ 700 bilhões em valor de mercado da Tesla (TSLA),  a montadora de veículos elétricos de que Musk é proprietário.

O desempenho da montadora em 2022 coincide com piores condições macroeconômicas, observadas pelo aumento da inflação e da alta de juros, além do aumento da competitividade no setor que até então a Tesla era dominante.

O bilionário mantém quase 50% das ações da empresa, o que representa um retorno financeiro negativo diário de US$ 8,6 bilhões, considerada a performance média do papel neste ano.

Custos do Twitter

A oscilação negativa da fortuna de Musk também coincide com a aquisição do Twitter. Desde que assumiu a rede social, o bilionário tem imprimido um discurso duro de controle de gastos, seguido de medidas como verificação paga e demissões em massa.

De acordo com o Wall Street Journal, Musk enfrenta à frente do Twitter uma queda vertiginosa de receita, aumento da dívida e maiores custos de operação. O último resulta de um déficit de US$ 13 bilhões adquiridos por Musk na conclusão do acordo de compra.

Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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